Reviravolta na aliança de Marcio Lacerda »
O clima entre PT e PSB azedou após os socialistas anunciarem que não fariam coligação para a chapa de vereadores
PT rompe com Lacerda e lança Roberto Carvalho como candidato em BH
O clima entre PT e PSB azedou após os socialistas anunciarem que não fariam coligação para a chapa de vereadores
Publicação: 30/06/2012 18:18 Atualização: 30/06/2012 20:17
O último dia para as alianças partidárias para as eleições de 2012 trouxe reviravoltas no quadro de candidatos da capital. No final da tarde deste sábado, após receber uma carta do presidente municipal do PSB, João Marcos Lobo, em que o partido oficializa a opção de concorrer com chapa própria para a eleição proporcional ao cargo de vereador, o clima mudou. Diante da posição dos socialistas os petistas optaram – por unanimidade – lançar o presidente do diretório municipal, o vice-prefeito Roberto Carvalho, como candidato da legenda.
Na carta levada ao PT durante à tarde, o PSB afirma concordar com a participação de Miguel Corrêa Júnior no cargo de vice, mas “decidiu lançar chapa própria para a eleição de vereadores”. O texto causou a reação dos petistas. Indignados e capitaneados por Carvalho, decidiram lançar chapa própria, saindo da coligação que apoia Lacerda.
Logo após a escolha de Carvalho, a reunião foi suspensa. As negociações giram em torno do nome para vaga de vice que disputará junto com Carvalho. Pelo twitter, a vice-presidente do PT de BH disse que o presidente nacional do partido, Rui Falcão, já abençoou a decisão. “Rui Falcão mandou seu recado: ele apoiou a decisão e pediu que o partido siga em frente”, postou. Ainda segundo ela, existe a possibilidade do vice ser de outro partido.
Rivais comemoram
Logo que a informação foi anunciada, o diretório do PSDB que também se reúne em convenção comemorou a notícia. Entusiasmados, os tucanos gritavam o nome do presidente municipal do partido, deputado João Leite. Apesar disso, não há informações oficiais de que ele possa ocupar o cargo de vice no lugar do indicado pelo PT, Miguel Corrêa Júnior. Apesar disso, especula-se que o nome dele possa ser confirmado até o fim a noite, prazo máximo para o fim das convenções.
Na carta levada ao PT durante à tarde, o PSB afirma concordar com a participação de Miguel Corrêa Júnior no cargo de vice, mas “decidiu lançar chapa própria para a eleição de vereadores”. O texto causou a reação dos petistas. Indignados e capitaneados por Carvalho, decidiram lançar chapa própria, saindo da coligação que apoia Lacerda.
Logo após a escolha de Carvalho, a reunião foi suspensa. As negociações giram em torno do nome para vaga de vice que disputará junto com Carvalho. Pelo twitter, a vice-presidente do PT de BH disse que o presidente nacional do partido, Rui Falcão, já abençoou a decisão. “Rui Falcão mandou seu recado: ele apoiou a decisão e pediu que o partido siga em frente”, postou. Ainda segundo ela, existe a possibilidade do vice ser de outro partido.
Rivais comemoram
Logo que a informação foi anunciada, o diretório do PSDB que também se reúne em convenção comemorou a notícia. Entusiasmados, os tucanos gritavam o nome do presidente municipal do partido, deputado João Leite. Apesar disso, não há informações oficiais de que ele possa ocupar o cargo de vice no lugar do indicado pelo PT, Miguel Corrêa Júnior. Apesar disso, especula-se que o nome dele possa ser confirmado até o fim a noite, prazo máximo para o fim das convenções.
Um comentário:
Como sempre o senador Cristovam aborda com propriedade matéria política e social. Mas cabe rápida observação. Também são contrassensos:
a) o voto obrigatório, uma excrescência constitucional incompatível com o Estado Democrático de Direito. Democracia não se conjuga com obrigação de se exercer a livre manifestação de vontade;
b) a interrupção de mandato eleitoral para exercer cargos nos governos ou para disputar novos pleitos é outra excrescência constitucional que agride e desrespeita o voto do eleitor.
Assim, não é só o voto secreto que é imoral, mas o voto obrigatório, a interrupção voluntária de mandato eleitoral, bem como todos os privilégios políticos e de outras autoridades públicas, amparadas em nossa Carta Magna, que colidem com as próprias disposições do Art. 5º constitucional.
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