quarta-feira, 30 de junho de 2010

O vice do Serra, segundo a vereadora do PSDB



O vice do Serra, segundo a vereadora do PSDB
junho 30th, 2010 às 16:42

Republico aqui, para que as pessoas se informem sobre o perfil do deputado Índio da Costa, novo – por enquanto – vice do Serra, o que diz dele a ex-líder do PSDB na Câmara quando ele era vereador.

“O vereador índio da costa encarna à perfeição esse modelo de discurso democrático, prática autoritária. Em seu atual mandato, ele, ocupado com o exercício de secretaria municipal, poucas vezes foi trabalhar na Câmara para a qual foi eleito e quando foi, na presidência da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, nunca se interessou em conhecer o Orçamento, limitando-se a seguir a orientação ditada pelo prefeito.

Pior, mostrou, no cargo, profundo desprezo pelo debate democrático, pela participação popular. Que, aliás, não é favor, mas obrigação imposta tanto pela Lei Orgânica do Município quanto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Comissão de Orçamento, sob o comando de índio da costa, não só deixou de tomar a iniciativa de convocar a sociedade para discutir o que lhe diz respeito, como ainda impediu os representantes de organizações sociais que compareceram, de fazer perguntas aos secretários chamados para as audiências públicas. “

(…)

A cada questionamento, orquestrada por Índio, a bancada governista reagia com irritação e procurava tumultuar, enquanto os secretários inquiridos faziam-se de ofendidos, como se não tivessem de prestar contas de seus atos aos representantes dos cidadãos.

As manobras causaram indignação. Vinte e quatro vereadores assinaram ofício ao presidente, vereador Ivan Moreira, protestando contra a forma como Índio conduziu os trabalhos e como impediu a livre manifestação dos vereadores e da população. Os signatários foram Lucinha, Teresa Bergher, Sebastião Ferraz, Luiz Guaraná, Stepan Nercessian, Chiquinho Brazão, Argemiro Pimentel, Jorge Mauro, Rubens Andrade, Pastora Márcia Pereira, Jorge Felipe, Nereide Pedregal,dr. Carlos Eduardo, Cristiane Brasil, Theo Silva, Aspásia Camargo, Dionísio Lins, Carlos Bolsonaro, Eliomar Coelho, Rogério Bittar, Patrícia Amorim, Márcio Pacheco, Renato Moura e Edson Santos.

Em paralelo, encaminharam à Mesa Diretora moção de repúdio contra Índio, pela forma autoriária e ineficiente com que conduziu as audiências públicas de avaliação do PLOA 2007. Assinaram a moção, Andrea Gouvêa Vieira e seus colegas Brizola Neto, Dionísio Lins, Rogério Bittar, Argemiro Pimentel, Sebastião Ferraz, Lucinha e dr. Carlos Eduardo.

Vejam o que ela diz em outro texto:

A vereadora Andrea Gouvêa Vieira, membro do CAE, foi relatora da CPI da Câmara Municipal que apurou as suspeitas sobre as irregularidades na licitação e no fornecimento da merenda. No seu parecer, o CAE utilizou informações desta Comissão Parlamentar de Inquérito. O relatório da CPI foi entregue no início do mês ao Ministério Público Federal e à Delegacia Fazendária, que investigam o caso. O documento relatado por Andrea Gouvêa Vieira pede a responsabilização civil e criminal do ex-secretário municipal de Administração Índio da Costa e da secretária municipal de Educação, Sonia Mograbi.

- Dinheiro público é sagrado e deve ser destinado exclusivamente ao bem-estar do cidadão. A omissão e as irregularidades nesse caso são ainda mais graves porque prejudicaram a alimentação dos alunos das escolas municipais – disse a vereadora.

domingo, 27 de junho de 2010

Cidade Administrativa, a "obra do século", já apresenta rachaduras


Cidade Administrativa, a "obra do século", já apresenta rachaduras

Três meses após a inauguração, nova sede do Governo de Minas, que custou R$ 1,2 bilhão, revela problemas como piso trincado e maçanetas que não mantêm as portas fechadas

Alex Capella - Repórter - 27/06/2010 - 09:40

CRISTIANO COUTO
CIDADE ADMINISTRATIVA

Piso dos pilotis do Palácio Tiradentes está trincado

Para construir a Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde (Região Norte), a tempo de o ex-governador Aécio Neves (PSDB) inaugurá-la, o Governo do Estado declarou um gasto com obras de R$ 948 milhões. Outros R$ 280 milhões foram gastos em serviços e equipamentos contratados por meio de licitações públicas, totalizando R$ 1,2 bilhão. Todo o complexo ergueu-se do chão em menos de 15 meses. Agora, três meses depois da inauguração, o Governo admite gastar nova soma significativa de recursos para corrigir algumas escolhas “infelizes” do projeto arquitetônico, e manter o complexo de pé. A lista de “defeitos” na obra, apontados num check-list preliminar, vai do tipo de piso usado no pilotis dos três prédios principais - cuja granitina apresenta uma série de fissuras -, passando por maçanetas que não mantêm as portas fechadas.


O gasto com a troca do piso é consenso no Governo. Trata-se da mais aparente “falha” no projeto de construção do complexo. As rachaduras levantaram até a suspeita, entre os servidores, de um possível problema estrutural na obra. Engenheiros e arquitetos ouvidos pelo HOJE EM DIA, com base no valor do metro quadrado aplicado com granitina, calculam que o Estado terá um prejuízo de cerca de R$ 1,5 milhão se optar por arrancar o acabamento usado no complexo, fora o investimento no novo piso. O assunto é delicado e vem sendo tratado com cuidado. Afinal, o projeto executivo recebeu a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer. Além disso, a execução dos 310 mil m² de área construída ficou a cargo de nove construtoras: Camargo Corrêa, Santa Bárbara, Mendes Júnior, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, Andrade Gutierrez, Via Engenharia e Barbosa Mello.


As obras tiveram início em janeiro de 2008 e foram inauguradas por Aécio no dia 4 de março, data do centenário de nascimento de Tancredo Neves (morto em 1985), que dá nome ao complexo. A área requereu grandes esforços de infraestrutura, envolvendo a dragagem do barramento, aterro, escavação e fundações profundas, devido ao solo pantanoso do terreno de 804 mil m2 do antigo Hipódromo Serra Verde. Fora o tempo considerado recorde pelo próprio Governo para uma construção deste porte, o que chama a atenção é a ousadia do projeto.


Do ponto de vista da engenharia, o Palácio Tiradentes é o edifício mais complexo. O prédio de 146 metros de comprimento e 26 metros de largura aparece suspenso por “alças” metálicas presas à cobertura. A construção possibilita um vão livre duas vezes maior do que o do Museu de Arte de São Paulo (Masp), até então, o maior do mundo. E é justamente no piso do pilotis do Palácio Tiradentes onde se encontra o maior problema da obra.


O revestimento com granitina (acabamento argamassado com aparência de granito branco) apresenta rachaduras por todas as partes. Os pisos dos prédios ‘Minas’ e ‘Gerais’, que abrigam as secretarias e demais órgãos do Estado, receberam o mesmo tipo de revestimento, e também apresentam as fissuras. As falhas no piso, conforme interlocutores, incomodaram o governador Antonio Anastasia (PSDB). Diante das reclamações dos servidores, o governador exigiu uma solução junto às construtoras. Pelo contrato, as empresas são responsáveis pela correção das falhas comprovadas na execução do projeto.


Maçanetas que não funcionam e ratos incomodam servidor


Até outubro, a previsão do Governo é de que a Cidade Administrativa reúna 16,3 mil funcionários. Hoje, os cerca de 4 mil servidores que trabalham no complexo já apresentaram seu “check-list” pessoal aos gestores. Nos processos licitatórios conduzidos pela Seplag, uma série de empresas forneceu, aproximadamente, 59 mil itens para rechear o complexo, incluindo móveis, equipamentos e serviços essenciais para as atividades. Entre as principais reclamações dos servidores, estão a falta de molas nas portas dos banheiros, maçanetas que não funcionam e até a presença de ratos.


Conforme o Governo, pelos contratos, está garantido, além do fornecimento e da instalação completa do mobiliário e dos equipamentos, o serviço de garantia e assistência técnica por cinco anos. O Estado espera definir a lista de problemas que precisam ser resolvidos dentro de 90 dias. “Isso é igual à casa da gente. Existem coisas que precisam de manutenção ou de serem trocadas mesmo. No caso das trocas, o Governo terá de fazer novos contratos”, diz o diretor da Codemig, Marcelo Arruda Nacif.


Na licitação do mobiliário, o edital previu a compra de 22 mil cadeiras, 10 mil armários e mil mesas. Com mobiliário e divisórias, o desembolso do Estado foi de R$ 93,9 milhões na aquisição de 58.731 unidades. Na aquisição de 79 máquinas de café, foram gastos R$ 5,7 milhões, contando a distribuição de 3 mil doses mensais por máquina. Para cinco lotes de lixeiras, num total de 11.978 unidades, foram pagos R$ 882,8 mil.


Ainda na área interna dos prédios, os servidores reclamam do barulho feito pelo sistema de esgoto sanitário a vácuo e das portas empenadas. Segundo o “prefeito” do complexo, Reinaldo Alves da Costa Neto, como o vão livre do Edifício Tiradentes não permitia a instalação da rede hidráulica, optou-se por esse sistema a vácuo. “Não é caso de desgaste. As maçanetas, por exemplo, desagradaram aos servidores. Já na porta dos banheiros serão instaladas molas para que elas fiquem sempre fechadas”.


O térreo, em torno das edificações, foi composto por uma laje impermeabilizada e recoberto com grama. Foram plantadas quatro mil árvores. No entanto, o complexo ainda passa a impressão de um imenso descampado.


Construtoras se isentam de responsabilidade


O acabamento do piso dos três pilotis, previsto no projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, desde o início, sofreu resistência da equipe de engenheiros. Apesar de o piso ser recomendado para áreas de grande circulação de pessoas, os especialistas acreditam que, hoje, há alternativas mais “eficazes’, tanto do ponto de vista funcional quanto do ponto de vista do custo.


Em reunião que contou com as presenças da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e do diretor da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Marcelo Arruda Nacif, o coordenador do projeto de implantação da obra e atual “prefeito” do complexo, Reinaldo Alves da Costa Neto, chegou a justificar o surgimento de “rachaduras” no acabamento do piso em função da escolha “infeliz” do material utilizado.


Diante da própria avaliação do engenheiro, as construtoras consideram que todas as especificações da obra foram seguidas. Com isso, nenhuma empresa teria “obrigação” de arcar com os custos da correção ou da instalação de um novo tipo de piso. Segundo o diretor da construtora Mendes Júnior, Fernando Linhares, a empresa ainda não foi “comunicada” pelo Governo sobre as possíveis falhas na execução do projeto. Mas Linhares, que, ao lado de engenheiros das construtoras Camargo Corrêa e Santa Bárbara foi o responsável pela construção do auditório, do Palácio Tiradentes e pela infraestrutura (abertura de ruas, terraplenagem, conformação de terreno) do complexo, afasta qualquer tipo de erro. “O problema pode estar no tipo de acabamento escolhido, não na execução”.


A discussão sobre quem “pagará a conta” das imperfeições do complexo já cria certo constrangimento entre as empresas e o Governo. Pelos contatos preliminares entre representantes do Governo e das construtoras, houve quem defendesse uma espécie de “divisão dos prejuízos”. Mas as construtoras não querem ceder. Argumentam que não têm responsabilidade sobre a decisão do Governo de mudar o acabamento do piso dos prédios do complexo. Tanto que o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Oswaldo Borges da Costa Filho, empresa de capital misto que arcou com os recursos da obra, admite fazer um “aditivo” nos contratos para a realização dos reparos. “Tudo está caminhando sem qualquer atrito. O Estado pode arcar. Não é nada que vá causar desgaste maior”.

sábado, 26 de junho de 2010

LULA É O MAIOR ESTADISTA DA CONTEMPORALIDADE!!!


LULA NÃO ENTENDE DE NADA! TODA HISTÓRIA TEM MAIS DE UMA VERSÃO

Pedro Lima
(Economista e Professor da UFRJ)

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de
miseráveis e pobres à condição de consumidores.
E que também não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.

Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais
escolas e universidades que seus antecessores juntos [14
universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares (valores de janeiro de 2010), e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis (maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta).

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas
mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a
ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o
primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir. Hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos] .

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um
brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador... é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...] e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam, lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da maior mudança geopolítica das Américas na história.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada... é bem melhor que todos os outros!!!...

Pedro Lima
Economista e professor de economia da UFRJ

DESCULPE OS NAO-LULAS MAS, COMO RECEBO MUITOS EMAILS IRONIZANDO, DEBOCHANDO E FALANDO HORRORES DELE, ACHO QUE TENHO O DIREITO DE ENVIAR UM UNICO EMAIL QUE FALE BEM DESSE MARAVILHOSO ANALFABETO.

ACRESCENTO: LULA É O MAIOR ESTADISTA DA CONTEMPORALIDADE!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Entrevista do governador de São Paulo!



O governador Alberto Goldman concede entrevista ao Terra TV

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra



O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (23), em entrevista exclusiva ao Terra TV, que o perfil ideal para o candidato à vice-presidência na chapa de José Serra é o daquele que não coloque pedras em seu caminho. Segundo Goldman, o vice tem de trabalhar com o presidente e cumprir durante o seu mandato o papel para o qual for designado.
Goldman foi vice de Serra no governo do Estado durante 3 anos e 3 meses, até assumir o cargo quando o ex-governador se desincompatibilizou para disputar a presidência da República.

"O vice ideal é aquele que trabalha com o presidente. Aquele que possa assumir um ministério ou outro papel para o qual seja designado. Tem de ser uma pessoa que não coloque pedrinha no caminho. Mais importante que isso, é que o próprio presidente se sinta bem ao lado dele", disse.
Sobre a pesquisa do Ibope que aponta pela primeira vez a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), na liderança, que isso não é importante agora.

"A eleição só começa de fato quando começa a propaganda eleitoral gratuita na televisão. É aí que as pessoas definem o seu voto", afirmou.
Goldman disse que a diferença entre ser governador e vice é que "quando você é vice, não decide nada". O governador disse que pode deixar a vida pública após o fim do mandato, mas deixará as finanças e equilibradas. Ele falou ainda sobre os pedágios no Estado, dizendo que se o usuário não pagar pela manutenção, aqueles que não usam terão que fazê-lo.

"O investimento não é só para o transporte individual, mas também para os caminhões de cargas, que também fazem parte do problema do transporte coletivo de massa", afirmou. De acordo com Goldman, as obras foram necessárias para evitar acumulo de carros e caminhões em estradas. já viram

Cala a boca , Galvao? '




Cala a boca , Galvao? '
uma mensagem no Twitter com uma piada de usuários brasileiros nos dias 'Tópicos tendência'
nos dias 'Tópicos tendência'
MARINA GONÇALVES- Madrid - 06 15, 2010

"Cala boca, Galvão está no mundo. Foi uma mensagem no Twitter com uma piada de usuários brasileiros nos dias 'Tópicos tendência'
do Twitter pelo menos três dias. Alguns dizem que é o novo vídeo de Lady Gaga; outros, que é uma campanha para salvar uma espécie rara de aves no Brasil. A verdade é que "Cala boca, Galvao" é uma grande piada usuários brasileiros do Twitter - o país é o segundo no mundo por número de usuários por trás os americanos. Galvao Bueno é um dos mais populares no país de comentadores de esportes de Futebol. E "cala boca" significa cala sua boca
A notícia em outros sites.
Web sites em espanhol em outros idiomas.
O comentador desportivo brasileiro Galvão bem, que gerou o pedido no Twitter hoje, é o grande tema da imprensa brasileira antes da estréia do canarinho às 20: 30h. Ontem à noite, a TV Globo respondeu na divertida maneiros ventiladores - chamados de solicitação de rede social Galvão para parar de falar durante os jogos - e criou um jogo com as frases mais populares do orador, que é na África do Sul. Jogo chamado Fala Galvão! (! Falando, Galvão!).

A piada na cerimônia de abertura do mundo, começou sexta-feira passada, quando Galvão bem, TV Globo, jornalista não parava de falar durante o jogo. Os brasileiros começaram a twittear a expressão. E depois de várias horas, a frase já foi no pico do Trendings tópicos. Os usuários que não sabiam português, americanos principalmente, começaram a saber o que se entende pela expressão e os brasileiros criado várias versões, todas elas são falsas.

Uma das histórias de fixadas é a versão que "Cala boca, Galvao" é o novo vídeo da cantora Lady Gaga. Ele começou outra inundação de twitter e notícias que queriam saber onde seria a versão oficial do vídeo. Como uma brasileira criou um. Em um dia foi mais de 50000 reproduções. A versão mais difundida, porém, é que "Cala boca, Galvão" se refere a uma campanha de Galvão Instituto, quase extinto no Instituto Brasil criado para salvar aves Galvão. De acordo com um vídeo em inglês no YouTube, aves morrem durante o Carnaval, suas penas são utilizadas para roupas. Para cada tweed Instituto ganhou 10 centavos de real (aproximadamente 4 centavos). Até agora mais de 180, 000 pessoas assistiram ao vídeo.

O interesse da mídia pela candidatura de Marina



Reproduzo artigo de Maurício Dias, publicado na revista CartaCapital:

A imprensa tenta oxigenar a candidatura de Marina Silva (PV), que patina em torno de 10% em todas as pesquisas mais recentes de intenção de voto.

Cresce a convicção, no meio político, de que, sem ela no páreo, Dilma Rousseff (PT) poderia ganhar a eleição presidencial de José Serra (PSDB) ainda no primeiro turno.

O interesse da mídia pela candidatura de Marina sustenta a confiança nessa convicção. Não se pode acreditar que os jornais, tomados pela fé democrática, ajam somente para estimular a competição eleitoral.

Nas circunstâncias atuais, não há dúvida: o eleitor de Marina dará um voto para Serra. É um efeito colateral dessa decisão, um antídoto contra Dilma.

Mas, seja como for, a democracia exige respeito à escolha do eleitor. Cada um vota como quer. É preciso, no entanto, conhecer os efeitos políticos do voto.

Marina pode vir a ser um obstáculo para Dilma e, em conseqüência, linha auxiliar – involuntária, admita-se – de Serra. Neste momento, ela se coloca exatamente entre os dois: critica Dilma acidamente e, suavemente, critica Serra. Nessa posição pode ser facilmente triturada ao longo dos debates polarizados.

Em 2006, embora não houvesse o viés plebiscitário de agora, a disputa foi para o segundo turno em razão da dispersão do voto progressista: Heloísa Helena (PSOL) obteve 6,85% e Cristovam Buarque (PDT), 2,64%. Ambos partidariamente à esquerda do espectro político. Faltaram a Lula, que buscava a reeleição, um pouco mais de 1 milhão de votos para ganhar no primeiro turno. Isso, percentualmente, significou 1,39% dos votos válidos.

A história eleitoral brasileira tem exemplos parecidos, que favoreceram a vitória de candidatos conservadores.

Um dos casos mais traumáticos para a esquerda foi a conquista do governo do novo estado da Guanabara pelo udenista Carlos Lacerda, em 1960. Ele obteve uma vantagem apertada sobre Sérgio Magalhães (PSB), de 2,6%. A derrota é atribuída à participação de Tenório Cavalcanti no pleito. Influente na Baixada Fluminense, Tenório, fatalmente, tirou votos certos de Magalhães.

Afinal, os pobres, por episódios como o do incêndio (provocado?) na praia do Pinto, na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, e a matança de mendigos que apareceram boiando no rio da Guarda, na Baixada Fluminense, estavam escabreados com o lacerdismo. Os dois episódios foram parar na conta da administração Lacerda. Se não era verdade, a versão superou o fato.

Uma parte desse voto da turma do Brasil de baixo migrou para Tenório Cavalcanti, que tinha apoio do Luta Democrática, um influente jornal popular na ocasião. Seriam, naturalmente, votos de Sérgio Magalhães. Lacerda ganhou por isso.

A polarização hoje tende a ser maior e pode desidratar os votos que estão à margem do confronto PT versus PSDB. Além de Marina, há dez outros postulantes que, somados, não alcançarão mais do que 3% dos votos. É o cálculo que fazem os institutos de pesquisa. Se o porcentual de Marina não minguar, haverá segundo turno.

Esse viés plebiscitário que Lula sempre buscou e que a oposição sempre temeu deve estimular o eleitor, em outubro, a evitar a cabine eleitoral pela segunda vez.

Mesmo sem o uso de uma bola de cristal é possível prever a volta da campanha pelo voto útil, estimulada pelos petistas.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Presidente Lula assina decreto sobre saneamento


Presidente Lula assina decreto sobre saneamento 22/06/2010 15:33

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira (21) de plenária da 4ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília. Durante o evento, assinou o decreto de regulamentação da Lei do Saneamento (11.445/07), que fortalece a regulação do setor, contribuindo para a eficiência na gestão e para a universalização dos serviços.

A Lei do Saneamento foi sancionada pelo presidente em 2007, após dez anos de discussão no Congresso Nacional, e é conhecida como o marco regulatório do setor. O decreto do presidente era aguardado para regulamentar alguns pontos do texto. Ele cria mecanismos de participação popular na gestão dos recursos destinados ao saneamento.

O ministro Marcio Fortes lembrou as dificuldades enfrentadas na elaboração do texto do decreto. “Reunimos todos os setores até que uma solução de consenso fosse alcançada. Todos os envolvidos nessa discussão sabem como é difícil definir o texto”, revelou.O presidente Lula, em seu discurso, disse que investimentos em saneamento básico não pode ser considerado mais “um simples artigo de luxo”.

Reportagem mentirosa

Olha de onde tiraram a reportagem mentirosa da DILMA!
Página do governo do estado de São Paulo.
Por isso temos de ficar com antena ligada para combater as mentiras!



domingo, 20 de junho de 2010

CICATRIZ...


CICATRIZ...

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu Colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri. Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha esta lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZES. Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem,estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, morreu em nosso lugar, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES.. Essas também são marcas de AMOR.

"Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação."
Postado por Naasom A. Sousa

sábado, 19 de junho de 2010

A Matemática e o Cérebro



A Matemática e o Cérebro - por Ana Catarina Fonseca*

A Matemática é uma disciplina indispensável no dia-a-dia, tanto para as coisas mais simples como ir às compras, como para as grandes descobertas científicas das mais variadas áreas e para a invenção de tecnologia sem a qual já não é possível viver como os computadores, os telemóveis, as máquinas de lavar roupa, os automóveis... Mas será que o cérebro tem uma região específica para o raciocínio lógico? E qual é a diferença entre o cérebro de génios matemáticos e os outros? E é só a espécie humana que utiliza matemática? São vários os estudos que têm sido feitos sobre estes e outros assuntos relacionados com a matemática no cérebro, contudo ainda há muito para descobrir.
Através de técnicas de imagiologia (ressonância magnética funcional e tomografia por emissão de positrões) é possível observar as diferentes áreas cerebrais que se activam ao resolver problemas lógicos e cálculos numéricos. Desse modo, alguns estudos mostram que a inteligência lógico-matemática se situa na região têmporo-parieto-occipital do hemisfério esquerdo. No entanto, noutros estudos, parece não existir uma região específica para o raciocínio matemático. Alguns mostram haver uma activação das zonas responsáveis pela linguagem verbal, pelo raciocínio abstracto e pela visão.
Por outro lado, é através de modelos matemáticos baseados na topologia e na geometria, que se identificam, de forma precisa, as várias partes do cérebro de acordo com a sua função ou funções. Contudo, o seu mapeamento é um processo muito demorado devido à complexidade da estrutura e das múltiplas interacções funcionais do cérebro.
Uma das questões que tem intrigado os cientistas é saber quais as diferenças entre as pessoas normais e os chamados génios matemáticos. Em muitos estudos não se observaram diferenças significativas, mas segundo Harnam Singh e Michael W. O'Boyle (2004) nos génios matemáticos os dois hemisférios do cérebro comunicam melhor entre si. Outras diferenças têm sido observadas nos cérebros de grandes matemáticos, como Albert Einstein e Carl Friedrich Gauss, como zonas mais desenvolvidas ou zonas em falta, no entanto são características que se observam em poucos indivíduos e por isso não são estatisticamente significativas.
Quando é que a matemática surge no cérebro? Alguns autores afirmam que os bebés humanos quando nascem já distinguem quantidades. Aliás, as crianças começam por aprender os números e o seu significado antes de aprenderem a ler e a escrever. Estudos em primatas, noutros mamíferos e em aves mostram que também eles reconhecem diferentes quantidades e sabem fazer pequenos cálculos numéricos. Deste modo, parece que a percepção das quantidades e o cálculo numérico simples é uma característica que evoluiu há muitos milhões de anos num antepassado comum a, pelo menos, aves e mamíferos.
O estudo da matemática no cérebro é uma área que tem suscitado interesse em muitas pessoas, já que sem o raciocínio lógico a vida torna-se mais complicada. No entanto, em Portugal, os resultados a esta disciplina têm sido muito maus, talvez devido ao modo de ensino ou, mais provavelmente, à educação de base que as crianças têm antes de irem para a escola, uma vez que o cérebro se começa a estruturar para o pensamento lógico já nos bebés. Aliás, alguns grandes matemáticos quando contam a sua história desde a infância relatam frequentemente que os seus pais faziam jogos de lógica com eles mesmo antes de aprenderem a falar, como é o caso de Carl Sagan (grande cientista e divulgador de Ciência). Assim, é importante criar estímulos que desenvolvam o cérebro desde a mais tenra idade como ler e falar correctamente para os bebés, mas também fazer jogos lógicos, como por exemplo, agrupar objectos por determinada característica ou, a crianças, fazer perguntas que as obriguem a relatar acontecimentos. Desse modo, as crianças tornar-se-ão adultos com maiores capacidades intelectuais e o Mundo só terá a ganhar com isso.

MINHA ESTRELA BRILHA


Muita gente se preocupa tanto com a vida dos outros que esquece de viver a própria !

O Tempo passa de pressa demais...
se vc é como eu ...
julgada sempre...
Até pelas pessoas que nem te conhecem entre nessa comunidade para mostrarmos que para fazer uma estrela brilhar é preciso somente se preocupar com seus problemas e tentar resolver e não ficar tentando adivinhar a vida alheia!
eu vivo a minha vida !
Que já é muito !!!
e sempre tem alguém que disse ou ouvir dizer algo de mim...
Aquela famosa frase....( bem ou mal mas falem de mim)
É uma piada.
Cada um que cuide de sua vida, porque o seu amanhã depende de quem vc é hoje!
Se vc Não fizer a própria história...
pode contar a minha !!!
Tem falhas...
Acertos...
Defeitos...
Glórias...
Vitórias...
Mas tudo muito bem vivido e mais...
Sem nenhum arrependimento.
porque prefiro me arrepender de ter tentando, do que ficar me lamentando de nunca ter conquistado!

Comunidade do Orkut Minha estrela brilha!

Um vagalume passeava pela floresta, quando uma cobra o avistou e começou a correr atrás dele.
Sem entender o porque estava correndo da cobra, o vagalume parou e disse:
- Dona cobra, vou te fazer uma pergunta... depois você me come, ok?
- Por acaso, eu faço parte da sua cadeia alimentar?
A cobra, então respondeu:
- Não!
E o vagalume retrucou:
- Então por que quer me comer?
A cobra se justifica, dizendo:
- Porque você brilha muito! Sua luz me incomoda!

Se alguém se sente incomodado com a sua presença, é porque conhece o seu brilho, sabe da tua força, inveja teu caráter e teme que os outros vejam o quanto vc é melhor que ele
Então, se você é um desses vagalumes que desde criança, no colegial, no trabalho ou em todo lugar
que você freqüenta, tem alguém que se incomoda com sua luz, talvez pelo seu sorriso, talvez por ser uma pessoa alegre, carismática, agradável, bonita por fora e/ou por dentro e se sente bem em incomodar os invejosos... entre nessa comunidade!
Rodiney Santiago

Salve-se quem puder, tucanos



Salve-se quem puder, tucanos
junho 17th, 2010 às 9:14

Como diz o ditado,” casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. E começa a escassear o “pão” eleitoral – ou o brioche, mais condizente com a “massa cheirosa” do tucanato – com o declínio de Serra que só os “pesquisões” dos “jornalões” teimam em minimizar, já que não dá mais para negar.

Blog do Brizola Neto

Os tucanos nos Estados já identificam uma desmobilização e um descolamento da campanha nacional.Na verdade, parece que está ocorrendo um salve-se quem puder. Os tucanos minimamente inteligentes já perceberam a consolidação de Dilma e não acreditam muito em Serra.

Daqui a pouco escrevo sobre esta ameaça de Serra de deixar Gabeira no caminho (é da Folha, mas matéria restrita a assinantes), a dois dias da convenção do partido no Rio. Gabeira pagou o “mico” de desembarcar Marina, agora corre o risco de ser “desembarcado”…

Como está dito no Estadão, os tucanos “estão preocupados com a sobrevivência política no próximo governo”, e querem garantir seu quinhão.

Nem os tucanos acreditam mais em Serra.

"Destituído da liderança do DEM na Câmara Municipal de São Paulo após declarar apoio e voto a Aloizio Mercadante (PT) ao governo do Estado, o vereador Carlos Apolinário afirmou ao Estado que não se sente mais na obrigação de articular apoios a projetos e votações de interesse do governo do prefeito Gilberto Kassab. Disse também que “tudo caminha para votar em Dilma Rousseff” à Presidência."

O ano da morte de José Saramago






A morte nunca se importou com as nossos valores – valores que criamos e damos a nós mesmos. Que plantemos jardins de flores com palavras: consolo que se serve somente a nós. E é assim… se no indiferente do Universo, Saramago é só matéria transformada, a nós mortais é saudade que fica e livros que se tornam mais místicos: aquela mística que nós – animais doentes – colocamos nos livros, palavras, nadas! mas cuja carne somos carne também.

Que assim seja, precisamos delas, e as de Saramago a muitos de nós estarão presentes a desenvolver sentidos e mais sentidos que morrerão conosco num dia como qualquer outro, como esse que Saramago morreu, com céu, sol, noite, estrelas, vento… como o dia de dia ou de noite que eu morreremos.

Ainda que Saramago “lamentava” ter que morrer, o lamento de quem quer viver, de nada adiantou; nem aqueles que nos atravessam o corpo e nos criam novos horizontes com palavras são capazes de seduzir a morte.

Que se diga: morreu um homem, não um gênio, não um mestre, não um mágico, não qualquer coisa que queiram transformá-lo que não o homem: morreu o homem, um grande homem! e é por ser homem e não uma coisa que não homem que continuará falando no murmúrio das palavras que ficam enquanto nós, homens, passamos.

É necessário imaginar Sísifo feliz, disse Camus, homem que também foi e que deixou palavras. É necessário imaginar Cristo recebendo Saramago com grato abraço por ter lhe dado aquilo que a Igreja lhe tirou, por devolver seu ser homem e não gênio, messias, salvador, divino, coisa que não homem… Cristo se tornou humano com grandeza e miséria como todos os homens na mais bela verdade de ficção: nos encontramos por aí, nos “Evangelhos” escritos por mortais que falam de mortais a nós mortais, que sofrem, se alegram, se criam e se destróem com palavras, com nadas… que morreremos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Deixa disso, pé frio!



Deixa disso, pé frio!
junho 16th, 2010 às 8:45

Tá bom que a seleção do Dunga não encheu os olhos de ninguém, mas também não houve um desastre nesta Copa cheia de empates. Mas eu queria dar um toque na simpática Patrícia Amorim, presidente do Flamengo: faz isso, não, menina, não leva o Serra pra assistir jogo do Brasil no Rio… Você já tá com um pé-frio danado: o Flamengo perdeu o Estadual, caiu fora da Libertadores e vai mal das pernas no Brasileirão…Com uma geladeira feito o Serra, sei não…

Olha, Patrícia, o “mais querido” e este cidadão não têm nada a ver. Clube de futebol e eleição já não são boa mistura, desde o tempo em que o regime militar inchou o campenato brasileiro para agradar seus agentes políticos nos Estados, tanto que a competição ficou conhecida como “Arenão”. Ainda mais o Flamengo que, até os que torcemos para outros times, sabemos que é o preferido do nosso povão carioca, não pode ser colocado a serviço de um candidato notoriamente elitista.

Deixa o Serra pra lá, menina, que o urubu já pousou na sorte dele. Olha a cara dele vendo o jogo! Chega a dar tristeza. E a outra foto, a da hora do gol? Que é aquilo? Parace o Jack Nicholson naquele “O Estranho do Ninho”. É, pode ser, porque nada mais estranho do que tucano no ninho do Urubu.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uso de dossiês



Data de publicação: 14/06/2010 Por Maria de Lourdes A matéria da Cristiane Samarco, no sábado, sobre o Serra, no Estadão, dá dois exemplos pesados de usos de dossiês e arapong...agens, pelo Serra, com o objetivo de eliminar adversários. Um deles, conhecido, é o episódio Lunus, que acabou com a candidatura da Roseana, em 2002. Outro, também em 2002, foi o racha de Tasso Jereissati. Ela descreve uma briga, que chegou quase aos tapas, no Palácio do Alvorada, entre o Tasso e o Aloysio Nunes, na frente do FHC. Tasso acusou Aloysio e Serra de elaboração de dossiês para pegá-lo – parece que teria origem na Receita Federal o levantamento de dados contra o Tasso; e de bloqueio de verbas para o Ceará. O Tasso agora está sendo cogitado para vice. Outro que está na lista de vices é o Pimenta da Veiga, que foi coordenador de campanha de Serra e saiu no meio da campanha, brigado com ele....Luis Nassif

Convenção do PSDB -Salvador/Bahia.



Convenção do PSDB -Salvador/Bahia.
Platéia comprada para comparecer!

“A platéia presente ao evento foi trazida de vários estados, Ceará, de Alagoas, de Sergipe e de Pernambuco, pelos caciques do PSDB,mas com eleitores declarados de DILMA ROUSSEFF ,como Adenílton Alves de 42 anos de Caracan(BA) usava a camisa do PSDB,mas jurava já ter escolhido Dilma como sua candidata."O LULA foi muito bom para o Nordeste.Então meu voto é nela".

“O PSDB não tem militância, eles pagam para as pessoas comparecerem. Na convenção em Salvador alguns recebiam no mesmo dia entre R$30 a R$ 150. Outros apenas o lanche e uma camiseta. E tinha ainda quem contasse com uma "forcinha" de algum político para encontrar emprego.” Fonte-jornal Estado de Minas

É a compra descarada de voto.O TSE vingue de morto.Esta matéria por incrível que pareça saiu no jornal Estado De Minas do 13 de junho (domingo) que traz a foto da convenção com o Serra em destaque na primeira página.

sábado, 12 de junho de 2010

A bruxa malvada...




A bruxa malvada...
:: Graziella Marraccini ::

Não há como deixar passar sem comentários um fato tão marcante e cruel e que alimentou os noticiários de todo o país nestes dias passados. Sim, estou me referindo à prisão da ex-procuradora (aposentada compulsoriamente) Vera Lucia de Sant’Anna que foi presa por maltratar uma criança de quase 3 anos que ela tinha em guarda provisória para processo de adoção. Como ficar indiferente diante de tais fatos? Como não ficar indignada diante da violência cometida contra uma criança indefesa? No entanto, não vou aqui expressar somente minha indignação pessoal, mas vou principalmente buscar possíveis causas. Recentemente, recebi também os dados da criança através de um colega astrólogo do Rio de Janeiro, mas comentarei esse mapa em outra oportunidade. O colega astrólogo que a procuradora havia consultado, (ela se dizia esotérica, taróloga e procurou vários astrólogos) a havia desaconselhado em adotar uma criança. A curiosidade da minha ‘mente astrológica’ me levou a verificar imediatamente o mapa da Dra. Vera Lucia e analisar as posições dos astros no céu do nascimento (no mapa astral) para ver se conseguia detectar neste desenho do céu os indícios de seu comportamento agressivo. Nem preciso lembrar que esse é somente o mais recente, mas não é certamente o único, nem mesmo o mais cruel ato de violência contra uma criança! Todos os dias em todos os cantos do mundo as crianças sofrem de maus tratos, de agressões, de abandono e até de sevícias! É triste e inaceitável, mas é assim. O ser humano não cuida de suas crias como deveria. Infelizmente. A violência doméstica é um fato real e não bastam as leis que procuram impedir os pais de dar até mesmo umas palmadinhas educativas nos filhos, que irão abrandar essa realidade.

A violência é fruto da raiva e a raiva é fruto da frustração. Todos nós temos frustrações. Não podemos ganhar sempre tudo o que queremos, não é mesmo? Porém, quem não lida bem com a frustração não consegue canalizar a raiva e, conseqüentemente, explode em atos de violência. Em 08 de abril de 2008, quando o casal Nardoni jogou a menina Isabela da janela, também havia publicado um artigo sobre esse assunto (Por que tanta violência?). Não pretendo aqui fazer um julgamento, porque disso se encarregará o juiz ou o júri, se isso for o caso. Pretendo, sim, procurar os indícios no mapa natal dessa pessoa, em seu caráter ou até mesmo naquele ‘determinismo’ que parece indicar as nossas tendências inatas e os instintos básicos formadores de nosso caráter. Apesar desse determinismo e das influencias do ambiente doméstico na pequena infância, podemos escolher como canalizar nossas frustrações! O livre-arbítrio quando bem usado pode, a meu ver, modificar nossa forma de agir, nos libertando do determinismo. Afinal, se tudo está escrito nas estrelas, nem tudo o que está escrito precisa acontecer!

Quando não conseguimos conter a raiva e cometemos atos agressivos (dos quais podemos até nos arrepender depois) perdemos o controle que normalmente mantém segregada a pressão da explosão. O ato de agressão não é controlável racionalmente, pois em muitos casos ele se manifesta de forma ‘quente’. A raiva deriva das fúrias que não são outra coisa do que frustrações guardadas interiormente. Mas, se as frustrações são inevitáveis, dirão vocês, então, como controlá-las? A astrologia é capaz de traçar um perfil do caráter do individuo e, portanto, pode nos informar sobre as propensões ou direcionamentos de suas ações. Essa é uma das funções da astrologia. Ela nos ajuda no autoconhecimento e conseqüentemente nos liberta do determinismo.

Todo indivíduo se expressa através das qualidades do Sol, da Lua, de Mercúrio e de Marte no consciente, e inicia a elaboração do campo inconsciente com as qualidades de Vênus, Júpiter e Saturno, neles incluindo as memórias, da raça e familiar. Portanto, concluímos que a energia de Marte pode ser controlada voluntariamente. No entanto, existem planetas chamados de ‘transpessoais’ que nos conectam com o carma coletivo e não são controláveis em nível individual. Esses planetas, Urano, Netuno e Plutão se relacionam com a estrutura profunda da psique. Na Arvore da Vida ele formam o triângulo superior que nos conecta com a consciência cósmica. Daí os efeitos plutonianos serem dificilmente controláveis racionalmente.

Podemos concluir então que se deixarmos nossa raiva explodir de forma ‘marciana’ estaremos canalizando essa energia ‘quente’ de forma visceral, animal, verbal e causaremos algum estrago à nossa volta, atacaremos e agrediremos alguém (mesmo que ele não seja o causador da frustração inicial) ou então causaremos mal a nós mesmos, mesmo sem ter essa intenção. Se esperarmos a frustração esfriar, colocando-a na geladeira ‘saturnina’, ela se tornará ressentimento e poderá encontrar dificilmente uma forma de se manifestar, a não ser no caminho indireto: irá se expressar através de palavras mordazes, sarcásticas, expressões de frieza, ações ferinas, mas capazes de causar dor e bloquear as nossas energias e conseqüentemente as novas experiências.

Por ultimo, se essa frustração for guardada por longo tempo, de forma ‘plutoniana’, cristalizada e congelada com a criogenia, se tornará ódio, e esse sim é o nosso pior inimigo! Destrutivo e incontrolável o ódio explode como uma bomba-relógio e o estrago será imensurável, devastador. Esse tipo de frustração/ódio é também o maior causador do câncer.

A ex-procuradora nasceu em 05 de abril de 1944, às 17:30 horas na cidade do Rio de Janeiro. Ela possui o Sol em Áries na casa 7 que é a casa ‘dos outros’. O ascendente em Libra pode até mesmo dar uma impressão de equilíbrio e sociabilidade, mas não existem planetas nesta casa para expressar essa ‘sociabilidade’, a não ser talvez a vaidade pessoal. O dispositor é Marte que se encontra no Meio do Céu em Câncer. Na casa 11 (que é a casa dos amigos, dos projetos futuros mas também a casa dos filhos adotados – os filhos ‘dos outros’) encontramos o planeta Plutão (controle e manipulação) e Júpiter (justiça e exageros). Plutão em Leão é ‘todo poderoso’ e influenciou duas gerações inteiras! E Mercúrio, esse planeta que rege nosso pensamento onde está localizado? Em Touro; em quadratura com Plutão. Isso indica que essa pessoa tem idéias fixas, que dificilmente muda de opinião e que quando não consegue manipular e controlar as coisas ela pode ‘explodir’ de maneira plutoniana, destrutiva e violentamente.
A passagem de Marte em Leão (em trânsito) primeiramente fez explodir a raiva, promoveu os exageros e, posteriormente, permitiu a ação da justiça. Foi o gatilho. Além disso, a Lua em progressão direta em conjunção com o Marte natal em Câncer e nas progressões secundárias em conjunção com Júpiter, pode indicar o exagero das ações. Porém Júpiter, Deus do Olimpo é também Deus da Justiça!

Bem, dirão vocês, isso é ‘astrologês’, mas o que significa? Significa que a missão dessa senhora nessa encarnação era justamente controlar todos esses aspectos tensos, esses instintos que a colocavam numa situação-limite. Ainda mais que provavelmente ela deve ter tido uma infância difícil já que possui a Lua na Casa 12 no mapa Natal! Carmaticamente, a Lua na 12 pede que a pessoa se dedique à família, já que o seu carma é familiar, justamente no papel de mãe ou de filha.

Lembro que esse colega astrólogo a havia desaconselhado a adotar essa criança. Ela insistiu. Seguiu em frente. Ouviu somente sua razão pessoal: a necessidade de controlar e manipular alguém (mais fraco, naturalmente) para seu próprio benefício. Seria aceitável alguém adotar uma criança ‘para uso posterior’? Criar essa menina para que ela, mais tarde, cuidasse da mãe adotiva na velhice? (Essas são declarações da Dra Vera Lucia).

Bem, caros internautas, talvez esse artigo seja somente um desabafo de mãe que não compreende como alguém que deveria amar consegue se descontrolar a ponto de maltratar um pequeno ser indefeso. Não me canso de repetir que somente o AMOR cura o ÓDIO. Porém, não é o amor possessivo e egoísta, individual e que visa somente a satisfação do próprio Ego. Refiro-me ao amor universal, aquele que abre nosso coração e nos ajuda a aceitar o outro sem preconceito nem prejulgamento.

Aquelas palavrinhas mágicas: sinto muito, eu te amo, me perdoe, te perdôo, podem bloquear as explosões de raiva. O momento astrológico é muito tenso, muito ruim. Fiquemos alerta. Devemos irradiar Amor a todo momento. Juntos faremos a diferença. Irradiem AMOR! No STUM existem muitos artigos e interativos que podem ajudá-los!
Agradeço os inúmeros e-mails recebidos. Continuem a enviar suas opiniões.

Desejo a todos uma semana cheia de AMOR e PAZ!

Liberte-se! Você Pode!


Liberte-se! Você Pode!
:: Graziella Marraccini ::

Essa semana, nosso assunto será inspirado no ingresso de Urano e Júpiter no signo de Áries. Urano entrou em Áries no dia 28 de maio passado e Júpiter no dia 07 de junho. O alinhamento desses dois planetas já estava acontecendo no signo de Peixes, mas agora com essa mudança no 'pano de fundo' (o signo astrológico) estará mudando também nossa percepção.
De fato, nos próximos meses esses planetas estarão agindo em conjunto neste que é o primeiro signo do zodíaco. A última vez que Júpiter e Urano se encontraram no signo de Áries foi em 1927. Naquele ano, aconteceu a primeira transmissão de TV, o primeiro vôo transatlântico, o primeiro filme falado (entre outras coisas). Ou seja, esses dois planetas, quando se alinham, trazem até nós uma energia de renovação e de inovação que tem resultados! Ocorreram naquele período varias rebeliões e insurreições - movimentos de libertação, um deles na China comunista. Aquele também foi um período muito crucial para a economia mundial e para as bolsas do mundo inteiro, antecipando a grande queda da bolsa de 1929. E vocês sabiam que em 1927 aconteceu um grande campeonato de futebol na America do Sul sem - infelizmente - a participação do Brasil? Pois, atualmente, inicia-se uma das maiores copas de futebol que será transimitida no mundo inteiro seja na TV, pela internet, celulares e que acontecerá pela primeira vez na África!

Atualmente, assistimos também a uma instabilidade muito grande nas bolsas mundiais que colocam em xeque as economias dos países que não fizeram sua lição de casa na primeira crise iniciada em setembro de 2009. Grupos separatistas em várias partes do mundo levantam suas vozes reclamando maior autonomia e independência. Uma grande inovação aconteceu também na área da genética quando foi anunciada a criação da primeira bactéria com DNA sintético e marcado. Outras inovações tecnológicas virão e não será somente o cinema em 3D! Grupos e nações afirmarão suas identidades de forma contundente, e as divergências entre as nações continuarão a crescer especialmente entre os membros do G-20. Com a economia estagnada, a corrida por mercados novos e aos acessos de matérias-primas irá se acelerar. Novas potências mundiais tomam o lugar das antigas potências que patinam em suas economias estagnadas.

E nós, como ficamos? No nosso pequeno microcosmo também podemos efetuar mudanças aproveitando essa grande onda de renovação. Podemos iniciar algo novo, retomar algum projeto engavetado que poderá finalmente sair do papel! Ou, então, podemos dar uma renovada em algo já antigo, mas que irá necessitar de uma 'cara nova'! Todas as novas iniciativas serão bem-vindas e não faltará entusiasmo para nos ajudar na materialização de nossos projetos. No entanto, (há sempre um senão!) devemos ficar atentos porque teremos que enfrentar inúmeros obstáculos pela frente! A oposição promovida pelo planeta Saturno, mesmo exilado em Libra, contra Júpiter e Urano e sua quadratura com Plutão indica cautela. Essa é uma posição estratégica deste grande Pai Cósmico, este 'grande inquisidor', que empunha a Balança, pronto a analisar, pesar e julgar, e finalmente a derrubar todas aquelas nossas iniciativas que não sejam solidamente estabelecidas!

Se Júpiter e Urano são inovadores e otimistas, Saturno é o grande pessimista! Ele poda nossas asas e pode fazer derreter a cera que junta nossas penas nos fazendo cair ao mar! Conta a mitologia que Dédalo, preso em Creta num labirinto com seu filho Ícaro, usando penas e cera confeccionou dois pares de asas para ambos para alçar vôo e fugir. No entanto, Ícaro, jovem e incauto, voou alto demais se expondo aos raios do Sol que derreteu a cera que prendia as penas de suas asas. Ele caiu e morreu no mar que hoje leva seu nome. O que essa lenda nos ensina? Ela nos ensina que devemos, sim, levantar vôo, inovar e construir nossas asas para nos elevar aos céus, mas que devemos fazê-lo com prudência para não sermos derrubados! Os arroubos tão típicos da juventude precisam ser devidamente avaliados. Caso contrário, tudo cairá! O que não estiver bem alicerçado não ficará de pé. Nestes próximos meses, os titãs se enfrentarão: Saturno, enfrenta Urano de um lado e Plutão do outro, formando um T no céu.

Já há algum tempo assistimos a inundações e terremotos devastadores e mais catástrofes naturais virão. Acidentes nucleares não devem ser descartados e nem outros acidentes em plataformas petrolíferas ou minas e túneis, lugares regidos astrologicamente pelo terrível Plutão. Quanto petróleo irá ainda jorrar no mar, da válvula que não consegue ser fechada? Quais as conseqüências ecológicas deste desastre? As ações econômicas restritivas que a União Européia está finalmente pondo em prática e que causam descontentamento, manifestações e greves (especialmente na Grécia) darão certo? A desmedida e desastrosa ação de Israel contra a flotilha de navios turcos que desafiava o embargo aos palestinos e acabou em mortes desnecessárias estaria ameaçando novamente a paz mundial? E o Irã que desafia a ONU com o seu programa nuclear? E Coréia do Norte e a Coréia do Sul se enfrentam novamente..... Seriam esses os estopins para mais uma guerra mundial? É bem verdade que o ser humano está sempre em guerra, e a Terra sempre terá terremotos, tufões e outros desastres naturais, alguns maiores, outros menores. Mas, o que fazer, então, nos alarmar, nos desesperar? Quando observo a configuração astrológica que mostra de um lado Saturno (enfraquecido em Libra) que enfrenta Urano e Júpiter de um lado e do outro o poderoso Plutão, não posso ficar tranqüila e indiferente. Eles, esses Deuses do Olimpo, estariam zombando dos seres humanos? Estariam os colocando numa encruzilhada?

Não, caros internautas, minha intenção não é aquela de criar pânico como o fazem muitos emails que recebo pela internet! Eu não acredito que chegará um UFO com os Deuses Astronautas a bordo, vindos resgatar 'somente os eleitos' da Terra em destruição total! Quem são 'os eleitos'? Nós somos os eleitos! Nós todos que continuamos conectados com o Todo e que procuramos com humildade compreender as lições subjacentes a essas turbulências astrais. Nós todos que buscamos nossa evolução espiritual com nossas ações e com nosso pensamento. Nós todos temos salvação! Precisamos, isso sim, fazer os ajustes necessários para que nossas vidas sigam novos caminhos, aprendendo, errando e acertando, mas sempre inspirados pelos guias a seguir em frente com nossa missão. Vamos, portanto, nos dar as mãos, conjugar nossos esforços, nos apoiar uns aos outros, pois somente dessa forma poderemos sair renovados e fortalecidos desta grande prova!

Vou terminar com um pensamento de um mestre cabalista: "As mudanças nos obrigam a sair de nossa zona de conforto para mergulhar de cabeça em situações desconfortáveis. Isso pode causar dor e pânico, num primeiro momento. Mas aos poucos tudo irá se acomodando, modificando e se ajeitando, e então nos encontraremos em outra zona de conforto, talvez mais confortável e agradável do que a primeira". Portanto, se algum desafio parece sobrepujar você neste momento, vá em frente, continue a confiar, aceite o desafio, se adapte, ouse! A Luz está bem adiante de você!

Tó com vergonha! PIG nojenta!




A reportagem de Eduardo Souza marca uma inflexão na cobertura jorn...alística que a Folha de São Paulo vinha fazendo da campanha presidencial. Comparada à do Estadão, ela era isenta. Fazia questão, por exemplo, de adjetivar o "dossiê" como "suposto", e fornecia ao leitor informações mais ou menos precisas a respeito das evidências a que tinha tido acesso e da confiabilidade de cada uma delas.
A reportagem de Eduardo Souza é um verdadeiro escândalo em termos de jornalismo. Começa assumindo como certa a existência de um "grupo de espionagem" que, por tudo que se sabe até agora, jamais existiu:
A "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos do vice-presidente-executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira.O grupo obteve documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$ 3,9 milhões, além de outras informações de seu Imposto de Renda.Os papéis integram um dossiê elaborado por um time de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha de Dilma.
A afirmação é fortíssima: diz que foi a "equipe de inteligência" de Dilma Rousseff quem "levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos" de EJ. O que se espera, no mínimo, é que a reportagem nos dê uma pista, por mínima que seja, (1) de que "documentos" são esses (extratos bancários? cópia da declaração de IR? transcrição de dados sem indicação da origem?) e (2) de como teve acesso aos mesmos e (3) das evidências que tem para dizer que eles foram reunidos pela "equipe de inteligência" de Dilma Rousseff - ou "equipe de espionagem", que é como o grupo de Dilma passa a ser chamado no texto de Eduardo Souza.
Em frente:
A equipe reuniu três conjuntos de documentos. Dois tinham dados, respectivamente, sobre um aliado de José Serra (PSDB) investigado pela CPI do Banestado (2003-2004) e de negócios atribuídos à filha do tucano.Agora, a Folha teve acesso às informações da terceira pilha de papéis, com dados fiscais e financeiros confidenciais de EJ disponíveis somente nos sistemas da Receita Federal e no computador pessoal em que ele preencheu sua declaração de IR.Como a "Veja" revelou no mês passado, o esquema foi desfeito após o vazamento da movimentação do grupo.EJ foi homem-forte no governo Fernando Henrique Cardoso, no cargo de secretário-geral da Presidência.
Os dois primeiros grupos de documentos citados por Eduardo Souza são conhecidos, e a Folha foi muito correta quando deu publicidade a eles num primeiro momento. Trata-se de material recolhido pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. durante a pesquisa para a elaboração do livro que deverá lançar brevemente. Amaury fez o que qualquer jornalista da Folha também faz - saiu à cata de informações junto às suas fontes. Quando lançar o livro, avaliaremos as evidência que apresentar da mesma forma que estamos avaliando as apresentadas por Eduardo Souza. É uma desonestidade dizer que esse material integrava um "dossiê" elaborado por uma "equipe de espionagem". Até onde sabemos, integra o material de pesquisa de um jornalista que está escrevendo um livro.
Se a Folha teve acesso, agora, a uma "segunda pilha de papeis", é preciso saber que pilhas são essas, e qual a relação entre a primeira e a segunda. Esses documentos foram encontrados onde? Não se sabe. Que evidências temos de que foram obtidos pela "equipe de espionagem" de Dilma Rousseff, e não, digamos, pela "equipe de falsários" de José Serra, ou (hipótese bastante provável) pela equipe de "esquentamento de matérias" da revista Veja? Nenhuma evidência. Eduardo Souza nos dá sua palavra, e devemos atribuir a ela uma infalibilidade papal. Eduardo dixit. E está acabado.
Prosseguindo:
A espionagem é recente, já que um dos depósitos na conta de EJ foi feito neste ano. Os outros dois, também de R$ 1,3 milhão cada um, ocorreram em 2007 e 2009.Procurado pela Folha, EJ confirmou as informações e afirmou que só poderiam ter sido obtidas por meio da quebra de seu sigilo fiscal. "É um completo absurdo essas informações terem chegado até eles. Demonstra a repetição do método do PT", disse.
Suponha que EJ, interessado em favorecer a campanha tucana, tenha ele próprio produzido esse material. Nenhum crime. Afinal de contas, ninguém está proibido de fazer cópias de seus extratos bancários ou de suas declarações de renda. Suponha, além disso, que (sabe lá Deus como) esse material tenha chegado às mãos de um subalterno tucano, ou de um mero simpatizante que tenha se disposto a levar esse "material" à redação da revista Veja. Pronto. Temos aí o "flagrante" de espionagem que esse repórter da Folha de São Paulo acredita ter conseguido. Uma simples armação tucana, que teria a mesmíssima forma lógica do "grampo" no telefone do ministro Gilmar Mendes - um círculo fechado, sem nenhuma evidência externa que vá além da palavra dos próprios envolvidos.
Avante:
Em tese, uma quebra de sigilo pode envolver vários crimes. Se feita por um servidor público e repassada a informação para pessoas fora de sua competência, ele pode responder por violação do sigilo funcional. A pena varia de multa a detenção.A Folha confirmou com duas pessoas ligadas à equipe de espionagem que os documentos seriam usados para atacar o grupo de Serra.
Aqui, a reportagem começa a ganhar contornos surreais. Quebra de sigilo é crime, como nos lembra o aplicado Eduardo Souza. O que fazem dois membros da "equipe de espionagem" (cúmplices do crime, portanto) quando perguntados? Isso mesmo que você acaba de ler: eles confessam o crime! Ao contrário desses maridos assassinos, que vivem fugindo dos repórteres, ou dessa procuradora que alega uma "perseguição" contra ela, os espiões petistas confessam sem pejo que são criminosos, sim, e que merecem por isso a tal pena brandida pelo repórter, que vai da multa à detenção.
História para lá de estranha. É preciso esperar para saber exatamente que material é esse, que "espiões" são esses, e que motivos têm para, em se tratando de material reunido criminosamente, confessar tão despreocupadamente um crime. Meu palpite: Eduardo Souza não ouviu ninguém. Está se referindo, não a declarações dadas agora, a respeito desse material envolvendo EJ, mas sim às declarações dadas anteriormente à Folha a respeito do material reunido pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., que seria, este sim, usado na campanha de Dilma Rousseff. Legitimamente usado, diga-se de passagem. Não há nada de errado nisso.
Uma coisa é praticamente certa. Não há nada de errado com essas contas de EJ. Assim como o "grampo" envolvendo o trio Gilmar Mendes, Demóstenes Torres e revista Veja não flagrou nada além de uma conversa que só poderia caber na boca de zelosos servidores e representantes associados a zelosos jornalistas, o "dossiê" contra EJ deve com toda a probabilidade do mundo conter apenas movimentações perfeitamente justificáveis. Nada mais conveniente. Constatada a lisura do braço direito de FHC, restaria apenas sobre a mesa a atitude torpe dos "espiões" de Dilma Rousseff. Não é necessariamente mentirosa, portanto, a declaração de EJ a esse respeito:
EJ diz que os depósitos em sua conta, no Banco do Brasil, decorrem da venda de imóveis do espólio de seu sogro (uma chácara e uma loja no município de Maricá, RJ).Ele contou que se tornou o inventariante de todo o espólio após a morte de sua sogra, quatro anos atrás. "Está tudo devidamente documentado no inventário", disse, repassando os dados do processo.
É possível que isso seja a mais pura verdade. Se for, fica reforçadíssima a tese de uma armação tucana. Mas prossigamos:
Segundo a Folha apurou, a investigação da equipe da pré-campanha petista tem origem no desdobramento de um procedimento administrativo aberto pelo Ministério Público Federal.No começo de 2009, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) enviou uma comunicação para a Procuradoria da República no DF, alertando para a insuficiência na renda declarada do tucano para justificar o depósito de R$ 1,3 milhão em sua conta em julho de 2007.No ano passado, o jornal "Correio Braziliense" publicou parte do trabalho da Procuradoria da República.
Epa! Aqui, começamos a perceber a presença de um providencial fio dessa meada. A "espionagem" dos asseclas de Dilma Rousseff, ao que parece, não era outra coisa senão o desdobramento de uma "espionagem" que já estava em curso no Correio Brasiliense! Mas, ora, vejam só que coisa! Não é de hoje, então, que dados sigilosos do processo envolvendo EJ escorregam para fora do âmbito do Coaf e da Procuradoria. Os "espiões" do Correio Brasiliense já tinham acesso aos dados desde o ano passado. Agora, o que temos é um "desdobramento" do mesmo processo administrativo - e, poderíamos pensar, o desdobramento da mesma reportagem. Enquanto o repórter Eduardo Souza não fornecer pistas que indiquem a que tipo de documentos ele teve acesso e que tipo de evidência ele tem para afirmar que os documentos foram conseguidos ou elaborados por "espiões" a serviço de Dilma Rousseff, só podemos ficar no campo das conjecturas. Vejam, porém, como ele encerra seu texto:
Ao tomar conhecimento da investigação, EJ prestou esclarecimentos ao Ministério Público, mas os procuradores entenderam que deveriam continuar apurando.O vice-presidente do PSDB, então, entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 1ª Região e conseguiu trancar a investigação. No pedido à Justiça, o próprio EJ forneceu dados do caso, mas falando somente sobre sua movimentação financeira até 2007.A partir do mandado de segurança, a equipe de espionagem começou a rastrear as movimentações financeiras de EJ, tendo obtido documentos que não constam do trabalho do Ministério Público, como cópias das declarações de IR do tucano e dados de depósitos de 2009 e 2010.
Como é que ele sabe que "a equipe de espionagem começou a rastrear as movimentações financeiras de EJ"? Que evidências ele tem para fazer uma afirmação desse tipo? Ninguém está pedindo que ele entregue suas fontes. Mas o leitor precisa saber ao menos de que lugar ele está falando. Ouviu dizer? A fonte era confiável? O outro lado foi ouvido? Foi afastada a hipótese altamente provável de uma armação? De onde veio essa "pilha de documentos"? Como ela surgiu? Foi trazida até Eduardo Souza por um espião criminoso, em pessoa? Ou lhe foi repassada pela equipe de reportagem de uma revista descaradamente engajada na campanha de José Serra?



Meu netinho de 3 anos

Meu netinho ,mora numa cidade pequena de 8 mil habitantes.Estuda numa escola particular pequena .Tem poucos alunos e três professoras para olhar 10 alunos.Mesmo assim ,meu neto foi acidentado de modo brutal.O pior é que as professoras não sabem contar como foi que ele quebrou os dois dentinhos da frente.Algumas pessoas podem dizer que isso acontece.Acidentes realmente as vezes são impossíveis de evitar.Mas não saber como foi o acidente, demostra inrresponsabilidade por parte da escola .Demonstra claramente que as crianças estavam sozinhas!E a gente fica aqui vendo a criança sofrendo sem poder comer direito ,sentindo dor e impotente diante do fato!E ele amava a escola!Estava lá desde 1 ano e meio.Peço a DEUS que nos dê forças para consegui passar por tudo isso sem entrar em desespero!
Christiane Samarco / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Ele sonha com a Presidência da República desde menino e trabalha metódica e obstinadamente para chegar lá há exatos 12 anos, 2 meses e 12 dias, desde que assumiu o comando do Ministério da Saúde, em 1998. Mas quando tudo parecia resolvido, com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, já fora do páreo, no final de janeiro deste ano José Serra vacilou.

A indecisão assombrou os cinco políticos mais próximos do candidato, a quem ele mais ouve. Foi o mais ilustre membro deste quinteto – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – quem deu o ultimato e acabou com a indefinição: "Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir".

O comando tucano estabelecera prazo até o Carnaval para que Serra desse uma demonstração pública que não deixasse dúvidas quanto à decisão de enfrentar o mito Lula e a máquina petista do governo. Serra ainda silenciou por quase uma semana. Voltou à cena, pedindo ao presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), e ao amigo deputado Jutahy Júnior (BA), que organizassem uma programação para ele participar dos carnavais de rua do Recife e de Salvador, na semana seguinte.

A pressão pela definição era tão grande, que até a reportagem de uma revista semanal britânica repercutiu no Brasil. A respeitada The Economist que circulou na primeira semana de fevereiro trazia um artigo afirmando que o governador José Serra esperava, "com paciência demais" pela Presidência. Disse ainda: "Serra precisa subir no banquinho e começar a cantar seus elogios agora. Do contrário será lembrado como o melhor presidente que o Brasil nunca teve."

Bem no clima do dito popular sobre o calendário do Brasil, no qual o ano só começa depois do carnaval, Serra assumiu mesmo os compromissos pré-eleitorais no embalo do Momo. "As dúvidas do Serra nunca foram hamletianas. Sempre foram objetivas", diz o governador Alberto Goldman.

Em conversas reservadas, Serra já havia reclamado da "falta de estrutura" do partido. Boa parte da dúvida vinha da falta de sustentação partidária. Diferentemente do PT, o PSDB não é um partido de base e de organização, com estrutura para dar o suporte que uma disputa acirrada pela Presidência da República requer. Para o amigo Jutahy, os momentos de indefinição decorreram do fato de que Serra "nunca jogou com uma alternativa única". Da mesma forma, acrescenta, ele jamais seria candidato só para marcar posição. "O Serra acredita na possibilidade de vitória".

O convite explícito ao ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, para que aceitasse a vice na chapa puro-sangue do PSDB, demorou mais 30 dias – veio na primeira hora da terça-feira 3 de março, no Hotel Meliá em Brasília. Na conversa reservada, sem testemunhas, que avançou pela madrugada, Serra não hesitou em usar seus 68 anos de idade como argumento, para convencê-lo a aceitar a dobradinha café com leite.

"Você não está vendo que esta é minha última oportunidade?", ponderou, para salientar que Aécio é jovem e que um dia, "fatalmente", o neto de Tancredo Neves chegará a Presidência da República. Em resposta, o mineiro repetiu a tese de que a melhor forma de ajudá-lo seria dedicando-se à campanha de Minas, disputando o Senado – e o governador Antônio Anastasia, a reeleição.

No voo de volta a Belo Horizonte, no dia 10 de abril, depois do Encontro dos Partidos Aliados – quando Serra apresentou a candidatura e Aécio foi recebido por 3 mil militantes aos gritos de "vice, vice, vice" – o governador de Minas confidenciou a um interlocutor o temor de que o anúncio da dobradinha com Serra fosse um "fato político efêmero".

Admitiu que sua presença na chapa poderia até dar um "upgrade" à candidatura tucana, mas também avaliou que o entusiasmo seria rapidamente consumido. "Muita gente fala que é importante eu ser vice, mas um anúncio desses só alimentaria o noticiário por 15 dias". Ainda assim, ele não fechou de todo a porta à chapa café com leite.

Serra já estava avisado de que, com Aécio, não adiantaria pressão. O recado velado veio embutido no discurso de homenagem ao centenário de nascimento de seu avô Tancredo, realizada uma semana depois. Da tribuna do Senado, em sessão solene para lembrar Tancredo Neves, Aécio fez questão de citar a frase com a qual o avô respondera à pressão do então deputado João Amazonas (PC do B) em 1985, para que assumisse posições radicais: "Não adianta empurrar. Empurrado eu não vou."

Não foi por pressão ou por temor do confronto que Aécio decidiu sair do páreo. Na lógica de um dirigente tucano que o acompanha, ele não quis "ir para o pau" porque não poderia construir uma candidatura a presidente rompido com o candidato a governador de São Paulo. Além disso, ao final do ano passado as pesquisas eleitorais mostravam que ele não havia empolgado o País. Ficou claro que insistir na disputa interna seria um desgaste político.

Boa parte dos movimentos de Aécio rumo ao Planalto foi feita no embalo da resistência de companheiros a mais uma candidatura de São Paulo. Desde 2002, o tucanato das várias regiões amarga um incômodo e um certo cansaço em relação à hegemonia paulista. A queixa geral é de que ser um candidato a presidente "fora do establishment" é muito difícil em qualquer circunstância. Praticamente impossível, se houver um concorrente de São Paulo.

Esse sentimento tomou conta das regionais do partido depois da morte de Mário Covas. O câncer que tirou Covas do governo de São Paulo levou junto o candidato natural do PSDB a presidente da República e também a possibilidade da construção pacífica de uma candidatura de consenso.

Já bastante doente, Covas recebeu, em 2000, a visita de Tasso no Palácio dos Bandeirantes. Em meio à conversa sobre cenário político nacional e a sucessão presidencial, o anfitrião abriu o jogo. "Não vou ter saúde para ser candidato. Essa disputa vai ficar entre você e o Serra. E meu candidato é você", avisou. Em seguida, fez questão de telefonar para o presidente Fernando Henrique, comunicando sua preferência.

Tasso lançou-se na disputa presidencial em 2001, ao final do seu terceiro mandato de governador do Ceará. Além do incentivo de Covas, morto em março daquele ano, arrebanhou apoios públicos no PFL do senador Antonio Carlos Magalhães (BA). Mas acabou desistindo, com queixas de que havia "uma espécie de conspiração paulista em favor de Serra, desequilibrando a disputa interna".

"Eu vim aqui comunicar que não serei mais candidato a presidente. Estou saindo fora", disse Tasso ao presidente Fernando Henrique. Era dezembro de 2001, quando o cearense chegou ao Palácio da Alvorada, já muito irritado e disposto a protestar contra "setores do PSDB no governo" que estariam dificultando a liberação de recursos para o Ceará e, pior, investigando sua vida.

Na chegada ao Alvorada, deparou-se com o ex-ministro da Justiça e secretário-geral da Presidência, Aloysio Nunes Ferreira, mas não amenizou as críticas. Ao contrário: Tasso tinha Aloysio como o "ponta de lança" de Serra contra ele e ainda achava que FHC atuava para desequilibrar a disputa sucessória em favor de São Paulo. Pior, suspeitava da influência de Aloysio sobre uma operação da Polícia Federal que colocou agentes em seu encalço, em meio a uma investigação de lavagem de dinheiro.

Neste cenário, o que era para ser um jantar de autoridades no salão palaciano descambou para as ofensas em tom crescente, a ponto de Tasso apontar "a safadeza e a molecagem" do ministro, que agiria para prejudicá-lo. Bastou um "não é bem assim" de Aloysio para o bate-boca começar.

"Vocês jogam sujo!", devolveu Tasso.

"Vocês quem?", quis saber Aloysio.

"Você... o Serra... Vocês estão jogando sujo e eu estou saindo (da disputa presidencial) por causa de gente como você, que está me fodendo nesse governo", reagiu Tasso.

"Jogando sujo é a puta que o pariu", berrou Aloysio, já partindo para cima do governador. Fora de controle e vermelho de raiva, Tasso chegou a arrancar o paletó e os dois armaram os punhos para distribuir os socos. Foi preciso que um outro convidado ilustre para o jantar no Alvorada, o governador do Pará, Almir Gabriel, entrasse do meio dos dois, com as mãos para cima, apartando a briga. Fernando Henrique, estupefato, pedia calma.

Diante da desistência pública do cearense e das indagações da imprensa sobre o racha no PSDB e sobre o que Serra poderia fazer para unir o partido, Arthur Virgílio disse diante das câmeras de televisão que falar com Tasso era fácil. "Basta discar o DDD 085 e o número do telefone", sugeriu.

"Mas o que é isso? Você me ensinando a falar com Tasso pela TV?", cobrou Serra. "Não fiz para te sacanear. Só respondi à pergunta de como vocês iriam se falar. Você é o meu candidato a presidente", amenizou Virgílio. O telefonema não aconteceu e Tasso acabou optando pela candidatura presidencial do amigo e conterrâneo Ciro Gomes, que lhe pedia apoio e ajuda e com quem nunca se atritou.

Também foi nos braços de Ciro que os aliados do PFL se jogaram na eleição de 2002. Serra estava rompido com os pefelistas, hoje rebatizados de DEM, desde o desmonte da candidatura presidencial de Roseana Sarney, a partir de uma operação da Polícia Federal que investigou fraudes na Sudam. Em 1º de março de 2001, a PF encontrou R$ 1,34 milhão em cédulas de R$ 50 no cofre da empresa Lunus Participações e Serviços Ltda, de propriedade de Roseana e seu marido Jorge Murad. O casal não esclareceu a origem do dinheiro. O episódio deixou sequelas.

O PFL demorou a se aproximar de Serra. O cacique Antonio Carlos Magalhães dizia que Serra fazia aquilo que era a especialidade do baiano: atropelava todos de quem não gostava. Contava que ele próprio fora atropelado por conta da amizade do paulista com Jutahy.

Nos últimos meses de Serra à frente do Ministério da Saúde, em 2002, quando agilizava os convênios com prefeituras de todo o Brasil para deixar a pasta, o ministro recebeu um telefonema de ACM com um recado direto: "Eu quero que Jutahy perca esta eleição. Quem ajudá-lo não é meu amigo". O pedido ali embutido era para que o ministério não assinasse convênios com prefeituras ligadas ao deputado baiano. Serra ponderou que não tinha como ajudar Jutahy. "O senhor é o presidente do Senado e ele está sem mandato", argumentou.

Mas, em vez de vetar o acesso dos prefeitos da base de Jutahy aos programas da Saúde, Serra o alertou: "Trate desta eleição como se estivesse tratando da sua vida". Abertas as urnas, ACM acusou o golpe com outro telefonema: "Quero te informar que seu amigo se elegeu". Serra ganhou ali um adversário de peso na Bahia.

Aloysio lembra que, antes mesmo da derrota de 2002, Serra já amargava uma campanha sofrida, mal organizada e sem estrutura, da qual saíra muito abatido. "Até o coordenador se mandou no meio da campanha", recorda bem humorado, referindo-se à saída de Pimenta da Veiga. "Mas, naquele momento, foi muito sofrido. Ele se levantou porque não é homem de ficar chorando pelos cantos".

Talvez por isto, correligionários e aliados já identificassem em 2004 um Serra bem diferente, e hoje enxerguem nele um "candidato humanizado" pelas derrotas. Afinal, depois de ser o presidenciável do partido que forçara Lula a disputar dois turnos para chegar ao Palácio do Planalto, ele teve que pedir voto aos próprios companheiros.

Sem mandato, só lhe restava a opção de presidir o partido. "Ele conheceu bem o outro lado. Com 33 milhões de votos, teve que lutar para ser presidente do PSDB", conta Virgílio, que lhe emprestou o gabinete da liderança do governo no Congresso para a campanha interna, sem adversário.

Do comando partidário, Serra ainda foi forçado a assumir a contragosto a candidatura para prefeito de São Paulo. "Você é o único capaz de vencer a Marta Suplicy" diziam todos os tucanos de São Paulo e do Brasil, referindo-se à prefeita petista, que disputava a reeleição. O apelo mais forte veio do ex-presidente Fernando Henrique.

Ele sabia que a Prefeitura complicaria seu projeto mais importante: a Presidência da República. Queria continuar presidente do partido e estava certo de que era o caminho para chegar como candidato mais forte ao Planalto em 2006. Mas não teve como resistir à pressão de dirigentes nacionais e paulistas, por conta da convicção geral de que, se Marta fosse reeleita, a hegemonia do PT se tornaria irreversível.

Mas foi assim que também se tornou tributário de uma dívida de apoio para a pretensão de 2010. A parceria com o DEM nas eleições municipais de 2008 foi iniciativa de Serra, já mirando o Palácio do Planalto mais adiante. Foi ele quem, na condição de presidente nacional do PSDB, procurou o presidente do PFL para propor a dobradinha. Àquela altura, o PFL tinha um candidato – José Pinotti – que aparecia com cerca de 15% da preferência do eleitorado nos levantamentos do partido.

Bornhausen sugeriu Kassab para vice e o tucano resistiu. Argumentou que Kassab fora secretário do Planejamento na gestão de Celso Pitta, uma ligação com potencial de desastre eleitoral. Queria Lars Grael, o velejador campeão mundial que tivera uma perna mutilada em um acidente e fora secretário nacional de Esportes no governo FHC. Mas Grael era cristão novo e Bornhausen bateu o pé. Praticamente impôs Kassab.

Habilidoso, Kassab nunca agiu como o nome imposto nem se ressentiu do veto. Dizia que a postura de Serra sempre foi muito transparente e que suas ponderações eram de caráter político eleitoral, e não pessoais. E se apresentou ao parceiro de forma objetiva: "Serei uma pessoa leal à chapa. Pode contar comigo".

Na construção da disputa municipal de 2008, Serra teve de administrar duas candidaturas do mesmo campo político, uma delas de seu próprio PSDB. Kassab sabia que era o preferido por para continuar o trabalho em parceria com tucanos do primeiro time.

Três ex-ministros de Fernando Henrique – Aloysio, Andrea Matarazzo e Clóvis Carvalho – participaram da Prefeitura. Ao final, no entanto, acabou tendo que engolir o apoio público de Serra a Alckmin.

Goldman ainda articulou e coordenou uma reunião com Serra e Aloysio no Palácio dos Bandeirantes, em que propuseram a Alckmin desistir da Prefeitura em troca do apoio garantido do trio para a volta ao governo, dois anos mais tarde. "Governador eu já fui. Quero muito ser prefeito."

A construção da unidade interna só foi possível depois de Kassab se reeleger prefeito. Derrotado, Alckmin sabia que o único caminho para voltar ao governo de São Paulo seria dentro do próprio governo. Mas, no tucanato, ninguém acreditava que Serra o convidasse e, tampouco, que o outro aceitasse.

Não foi tão difícil. Se o acerto era o passaporte de Alckmin para uma nova candidatura, também era fundamental ao projeto Serra criar um ambiente de unidade interna a partir de São Paulo. Serra investiu na operação certo de que ela teria serventia dupla, além do fato de trazer votos. Mais do que resolver a sucessão paulista, a ofensiva serviria ao projeto mais arrojado de mudança de imagem no plano nacional.

Como Aécio construía a candidatura presidencial vendendo o modelo de político agregador, capaz de aglutinar mais apoios fora do PSDB do que Serra, chegara o momento de o paulista desfazer este entendimento. E nada melhor, para se livrar da pecha de desagregador, do que uma demonstração nacional de que ele seria poderia, sim, encarnar o figurino de político competente também para agregar apoios e unir o partido.

O presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, e o presidente da regional paulista, José Henrique Lobo, foram encarregados de fazer a sondagem para poupar o governador de uma eventual recusa. Além deles, apenas Serra, Goldman e Aloysio sabiam do encontro e não deixaram vazar o convite para não subtrair impacto do fato político.

Na tarde de 23 de dezembro, antevéspera do Natal, Alckmin foi tomar um café com Serra a pretexto de lhe desejar boas festas, e deu o OK. O convite aceito foi o fator de aglutinação que faltava para dar seguimento à estratégia de chegar ao Planalto.

Mas nem por isto a pendenga com Aécio estava resolvida. Embora Serra ocupasse o primeiro lugar da fila de presidenciáveis tucanos, o ex-governador de Minas também estava convencido de que sua melhor hora para entrar na corrida sucessória era aquela. Depois de oito anos de administração bem sucedida no governo de Minas, ele avaliava que este seria o melhor momento para apresentar sua candidatura.

Foi aí que Sérgio Guerra teve seu papel mais relevante na construção da candidatura tucana. Foi ele quem administrou a dupla de presidenciáveis e convenceu Serra a acatar a ideia das prévias que Aécio exigia. O governador paulista chegou a se irritar com a pressão de Aécio, que se sentia liberado para correr o País em busca de apoios, depois de sete anos de administração bem sucedida em Minas.

Serra, ao contrário, avaliava que não podia se afastar um milímetro do governo estadual para tratar de eleição, sob pena de perder o voto dos paulistas – que já haviam amargado sua saída da Prefeitura de São Paulo no meio do mandato. Com muita habilidade e alguma paciência, impediu um atrito entre os dois assegurando ao paulista que as prévias acabariam não acontecendo. E assim foi.