sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Televisão e DVDs infantis – efeitos na criança.


Televisão e DVDs infantis – efeitos na criança.

Os estímulos e informações nas imagens da TV são rápidos demais para que o cérebro dos bebês processe e assimile. A imagem da tv é constituída de movimento que neurológica e oftalmológicamente, o bebê não tem maturidade para interpretar.

A visão não é como a audição, um sentido já plenamente desenvolvido, ela requer aprendizagem do ponto de vista neurológico, e se desenvolve até os 5 anos. Nos bebês, a visão é muito imperfeita e a imagem da televisão "agita" neurologicamente o bebê, no esforço de interpretá-la. Muito diferente de sentar com o bebê e ler um livro, onde as imagens estão lá, paradas, e podem ser 'discutidas' e mostradas conforme a velocidade que a criança pedir.

(tem mãe que acha lindo o filho "prestando atenção" na TV, mas ele está fazendo um esforço para entender algo que não tem maturidade neurológica para entender, o que causa a agitação/stress).

As conexões neuronais que a criança está formando quando tem um ADULTO para interagir e mostra-lhe o mundo, ou então quando pode manipular um brinquedo, blocos de madeira por exemplo, deixam de ser formadas se a criança está inerte na frente da TV.

Em outras palavras, o tempo que o bebê está em frente ao aparelho é um tempo em que ele está deixando de investir em suas descobertas corporais; responsáveis pelo desenvolvimento da inteligência dele.

A criança de 0 a 5 anos desenvolve o cérebro essencialmente por meio das experiências corporais. Músculos e neurônios fazem uma linda dança. Quanto mais a criança puder desfrutar da natureza melhor. Na ausência da natureza são bem-vindas atividades lúdicas, jogos, peças de montar, puzzles. Televisão é mais do que dispensável, é prejudicial ao desenvolvimento dos BEBÊS.

DVDs 'para bebês' são pura enganação, puro marketing. DVDs tipo 'Baby Einstein' não tem nada de didático e benéfico. só servem mesmo aos intere$$e$ comerciais das empresas fabricantes.

Saiu até uma notícia tempos atrás sobre a empresa 'Baby Einsten' que teve que mudar a propaganda dizendo que educava bebes, pois essa afirmação 'e FALSA.

Comenta-se na noticia acima que isso tudo é muito sério, pois os cientistas ainda estão tentando entender os efeitos desse tipo de mídia a longo prazo em bebês e crianças.

A maioria das Academias Internacionais de Pediatria CONTRA-recomendam TV ate os 2-3 anos.

A Associação Americana de Pediatria (AAP) recomenda NADA de TV para crianças abaixo de 2 anos. A companhia Baby Einstein mudou suas propagandas dizendo que respeita essa recomendação da AAP, mas a realidade que se vê é que não respeita não, que os DVDs estão sendo usados e abusados para bebes menores.

Estudo comprova que assistir TV muito tempo prejudica realmente às crianças:

26 de novembro de 2007 (Bibliomed). Um dos transtornos de conduta mais comuns se refere a uma ausência de respeito às normas sociais estabelecidas e desinteresse quanto aos sentimentos alheios, sintomas estes apresentados pelos indivíduos acometidos. O comportamento anti-social gera dificuldades de convívio coletivo, ações que infringem as leis e restrições no campo de amizades. Além disso, a pessoa doente costuma se expor mais às situações de perigo.

“A Academia Americana de Pediatria recomenda que a exposição diária à televisão (TV) seja inferior a uma ou duas horas, para as crianças com idade superior a 2 anos. Da mesma forma, sugere que o quarto de dormir não possua aparelho televisivo. Investigadores norte americanos, do Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, publicaram uma pesquisa na revista Pediatrics, onde avaliaram o impacto da longa permanência na frente da TV sobre a saúde das crianças.

No estudo foi verificado o percentual de crianças expostas a programas de TV, durante mais de duas horas ao dia, em duas ocasiões: aos 30 – 33 meses de vida e aos 5,5 anos de idade. Os resultados apresentados revelaram que 20% dos participantes da pesquisa, assistiam TV diariamente no tempo acima descrito.

Cerca de 41% das crianças possuía aparelho televisivo no quarto de dormir, aos 5,5 anos de idade.

O hábito de ver TV em excesso associou-se diretamente, com maior risco de surgimento de transtornos de conduta, e com menor gama de relações sociais. A presença de aparelho de TV no quarto de dormir relacionou-se com maiores taxas de distúrbios do sono e problemas emocionais.

A exposição excessiva a programas de TV comprovadamente eleva o risco de ocorrência dos transtornos de conduta na infância, bem como traz prejuízos à saúde geral da criança.”

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