quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O povo de Brasília acordou


Era uma vez um fazendeiro feliz.
Plantava lotes e colhia votos.
O nome dele era Joaquim Roriz.
Fez sucesso, dinheiro e fama.

Um dia, porém, tropeçou nos Passos.
A Roda da Fortuna se inverteu.
O dinheiro não se foi,
mas o prestígio escafedeu.

Por conta de uma bezerra de ouro
teve que se apagar do Senado Federal.
Tentou ser candidato mais uma vez.
Valia tudo,queria ser rei ou general.

Arriscou governar o Distrito Federal.
De novo, sim senhor, achava que ia dar.
Mas, logo começou a se dar mal.

O sempre azul nas pesquisas amarelou.
Depois, a luz vermelha é que piscou
no Planalto Central, e Roriz se enterrou.

Tanto taz se na reta final
o Supremo Tribunal Federal
amarelar de vez e se sujar todo
para livrar os vida-suja da Lei da Ficha Limpa.

Roriz, era uma vez.
Por si só se enterrou.
Quem tudo queria, tudo perdeu.

Nem mais precisa do Supremo
para enterrar sua candidatura.
O povo de Brasília acordou
e mandou Roriz pra sepultura

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