Importância da mãe na vida do filho
Com a correria dos dias, sempre sentimos que não temos tempo
mais para nada e muitas vezes gostaríamos de ter mil clones.
Atualmente, muitas mulheres, necessitam dividir seus
afazeres do trabalho com a tarefa de ser mãe, esposa, dona de casa e ainda
conseguir tempo para cuidar da saúde do corpo, beleza e ainda um tempinho para
a diversão Mas não podemos esquecer do principal: dos filhos.
As mães trabalhadoras devem compensar o tempo que permanecem
longe dos pequeninos por inúmeros motivos.
“Prestar atenção ao que filho gosta de fazer, acompanhar seu
desempenho na escola, alimentação e o mais importante, realizar tarefas ao lado
da criança, sejam elas de lazer ou educação e responsabilidade”, alerta o
psicólogo Alexandre Bez Alexandre, especializado em relacionamento na
Universidade de Miami,
A mãe representa pontos cruciais na formação do ser humano,
é a partir dos conceitos passados por ela que se desenvolverão habilidades no
trato social, familiar, psicológico e até mesmo ambiental. A harmonia da casa,
o bom relacionamento com o marido e a satisfação própria como mulher devem
caminhar juntos para um ambiente familiar saudável. “Estes conceitos estão
presentes na formação caráter, que são responsáveis pelo desenvolvimento da
responsabilidade e crescimento pessoal de cada ser”, afirma o profissional.
Relação intensa entre mãe e filho
A figura da mãe dentro de uma família é tão importante que
chega a superar a figura paterna. De acordo com o especialista, a presença da
mãe representa a continuidade da vivência no útero “Até os 3 anos de idade a
criança se enxerga como uma extensão da mãe. Somente após essa idade e que o pai
ganha espaço na personalidade do filho”, complementa o psicólogo. A ligação da
mãe com o filho é mais intensa, pois foi no útero que o bebê recebeu seus
primeiros cuidados, como a alimentação, calor, proteção e conforto. “É através
do cheiro, da audição, do paladar que a criança se liga mais à mãe após o
nascimento, pois foi dentro do corpo dela que ele sentiu essas primeiras
sensações.
O ato de oferecer o peito e mamar já é uma ligação forte
entre os dois”, explica Alexandre. Tempo X afeto. Como administrar? Nos casos
dos bebês, o ideal é que as mães permaneçam no mínimo duas horas com a criança.
Em muitos casos, a ausência faz com que os bebês se identifiquem com quem cuida
como avós e babás, e acabem naturalmente rejeitando, o colo da mãe. Outra dica,
é aproveitar a hora de dormir para cantar para o bebê, já que no útero ele
estava habituado a ouvi-la. Nas crianças com idade de 3 a 7 anos, é realmente
importante que a mãe participe de brincadeiras com os filhos.
A partir dessa idade até a pré-adolescência, a criança
começa a entender e a sentir a necessidade da presença do pai, principalmente
as meninas. Saber dividir o afeto Em muitos casos, as mulheres deixam os
maridos de lado após o nascimento do primeiro filho. Para que a relação
continue a dar certo, ela deve se dividir entre os cuidados com o bebê e a
atenção ao marido, pois o primeiro passo para que o conceito família se
estabeleça, é a união do casal. Bater para educar?
Um ponto que gera discussão na educação dos filhos é o ato
de bater para educar. Alexandre afirma que dar um tapa é diferente do castigo e
poucas vezes faz mais efeito para a criança. “Jamais parta para violência, ela
gera revolta e desunião do lar. Uma palmada de leve no bumbum pode servir como
advertência. Muitos ainda acreditam que um tapinha de leve no dorso da mão é
inofensivo, mas a mão da criança ainda possui ossos finos em formação o que
pode levar a uma fratura”, complementa o profissional.
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