terça-feira, 15 de setembro de 2015

A política tem uma lógica própria, que muitas vezes é perversa.


A política não é generosa e nem se compadece dos problemas pessoais.



Ela se rege pelas circunstâncias que mudam rapidamente e de forma inesperada.
A dinâmica do processo político atua sem controle.
Os mais sábios atores desse teatro são os que percebem a forma pragmática como a política se move. São aqueles que fazem seus próprios movimentos, mas jamais entram em conflito com a realidade. Fábio Campos

“A política passa a ter contornos de uma ciência autônoma separada da moral e da religião.
Na política, devemos observar os fatos como eles são e elaborar o que se pode e é necessário fazer, e não aquilo que seria certo fazer. 
Portanto, é necessário conhecer o homem, a sua natureza e agir na realidade efetiva.
A política é a arte do possível, a arte da realidade que pode ser efetivada, que atua a partir das coisas como são e não como deveriam ser. 
Por outro lado, o centro desta elaboração encontra sua genialidade na separação entre política e moral, distinguindo-se da elaboração aristotélica, pois é a moral que cuida do dever ser “(CHAUÍ, 1995). 

Maquiavel definiu assim  :
"A política é a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o próprio governo"

O termo política é derivado do grego antigo e se refere a todos os procedimentos relativos à pólis que designa aquilo que é público .
Segundo Hannah Arendt, filósofa alemã (1906-1975), política "trata-se da convivência entre diferentes", pois a política "baseia-se na pluralidade dos homens", assim, se a pluralidade implica na coexistência de diferenças, a igualdade a ser alcançada através desse exercício de interesses, quase sempre conflitantes, é a liberdade e não a justiça, pois a liberdade distingue "o convívio dos homens na pólis de todas as outras formas de convívio humano bem conhecidas pelos gregos".

Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. 

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