domingo, 26 de fevereiro de 2012

Quando passei a me amar.

Quando passei a me amar,

Comecei a perceber melhor o significado
de ser amado.
Entendi que o princípio, é o amor-próprio.
Que não é possível sentir o que não se tem.
Esqueci certas convenções,
Passei a me sentir inteira,
Defeitos... virtudes...manias...atitudes...
Compreendi que se me conhecesse melhor,
Aceitando-me exatamente como sou.
Poderia me reconstruir lentamente e sem atropelos.
Quando passei a me amar,
Via no espelho as marcas inevitáveis do tempo,
E sorrindo...
Agradeci pelas experiências
Que me ajudaram a ser quem eu sou.
Não mais me preocupam
as opiniões que não contribuem...
Os comentários que não edificam...
Quero sim e muito...
As amizades que respeitam...
Os sentimentos sinceros...
Os momentos de felicidade
Que se tornam eternos e inesquecíveis.

(Wanderlúcia Welerson Sott Meyer)

Os 10 mandamentos do amor ao idoso


I – Deixa-o falar - Porque do passado ele tem muito a contar. Coisas verdadeiras e outras nem tanto, mas todas úteis aos espíritos ainda em formação.
II – Deixa-o vencer nas discussões - E não fiques a lembrar a todo instante que suas idéias estão superadas. Ele precisa sentir-se seguro de si mesmo.
III – Deixa-o visitar seus velhos amigos - entreter-se com seus camaradas, porque é dessa maneira que ele consegue reviver os tempos idos.
IV – Deixa-o contar histórias demoradas - ou, muitas vezes, repetidas, porque ele precisa provar a si mesmo que os outros gostam de sua companhia.
V – Deixa-o viver entre as coisas que amou - e que sempre recorda, porque ele já sofre ao sentir que, aos poucos, vai sendo abandonado pela vida.
VI – Deixa-o reclamar, mesmo quando está sem razão – porque todo ancião, tem direito, como as crianças, à tolerância e à compreensão.
VII – Deixa-o viajar em teu carro – quando saíres de férias ou nos fins de semana, porque sentirás remorso, se algum tempo depois ele já não estiver aqui para fazer-lhe companhia.
VIII – Deixa-o envelhecer com o mesmo paciente afeto - com que assistes aos teus filhos crescerem, porque em ambos os casos estarás, demonstrando o mesmo sentimento de amor e proteção.
IX – Deixa-o rezar onde e como queira – porque ele deseja ver sempre a sombra de Deus no resto de estrada que ainda vai percorrer.
X – Deixa-o morrer – entre braços poderosos e amigos, porque o amor dos irmãos é o melhor sinal do amor do Pai que está no céu.

fonte: www.cuidardeidosos.com.br

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Alzheimer: acima de tudo uma moléstia espiritual.

É Possível Evitar

Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - BR.

Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro. - Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou: Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.
Achamos importante também analisar o problema dos 'cuidadores'do doente (família).

Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.
Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?
Serão confiáveis como sempre foram?
Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

Alerta

- É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.
Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer

Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:

a) Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório'.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) com freqüência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.

Gatilhos que costumam desencadear o processo

- Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.

- Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.

- Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

Alzheimer e mediunidade

- No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos.
Chegam a transmitir o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.

Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade ao filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos'juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência.
Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.

Obsessão

- É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações.
É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer.
Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo?
O doente ou a família?

Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados

- O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis.
Os 'cuidadores' desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.

O espírito volta para a vitrine

- Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal.
Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.

Para quê? Quem pode se beneficiar com isso? Serão os familiares mais atentos? Os profissionais da saúde?

Como médico, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois, do nada, agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força'
(remédios que todos conhecem).

Os cuidadores

- Mesmo com medo de ter que 'cuidar de uma antiga criança mal educada' como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a 'toque de caixa'.
Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma - Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão?
Serão os cuidadores vítimas ou felizardos?
O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida...
Quantos cuidadores se tornarão doentes?

- Alerta:'Cuidadores'costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.

O que é possível aprender como cuidador?


Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.
Amor.
Para o 'cuidador'é diferente o Alzheimer rico do pobre?

- O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros.
Quem ganha o quê e quanto?
Terceirizar tem algum mérito?
Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos 'cuidados'?

Cuidador ou responsável?

- Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.

O que o cuidador ganha ou perde?
- Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado?
- Quem ou o que dita os valores?
- Quem ganha ou perde o que? Em que condições?
- Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...
O problema da obsessão
- Quem obsidia quem?
Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.

Não foi possível? - não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade':
- você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.

Quem ganha e quem perde a briga?

O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir - mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) - Quem sabe?

A dieta influencia

- Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;
Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?

- Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

Fique esperto:Evangelize-se(no sentido de praticarnão de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.

O mal de Alzheimer é hereditário?

Pode ser transmitido?

- Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.
Lógico que pode ser contagioso; mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.

Remédios resolvem?

- Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.

Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.

Remédios previnem?

- Claro que não - apenas adiam o inexorável. Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.
A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção.
O interesse pelos amigos é um bom remédio.

Qual a vacina?

- Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.
A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.
Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:
'Amai-vos e instruí-vos'.

Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.

Autor:Dr. Américo Marques Canhoto

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos - Medicina reconhece obsessão espiritual

A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: iológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (HOJE OBRIGATÓRIA) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

*Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

VOCÊ GOSTA DE PIMENTA?

VOCÊ GOSTA DE PIMENTA?
PIMENTA...

Quem coloca a pimenta no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

A pimenta do reino faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.

A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo, o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.

Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.

E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em Vitaminas A , E e C, ácido fólico, zinco e potássio.

Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão

DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE

Baixa imunidade - A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.

Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.

Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.

Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.

Feridas abertas
- É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.

Gripes e resfriados
- Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.

Hemorróidas
- A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico.

Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.

Males do coração - A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.

Obesidade
- Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.

Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Ainda o Pinheirinho


Os fatos são conhecidos: uma decisão judicial de reintegração de posse sobre uma favela. A ocupação começou em 2004, por pessoas necessitadas de moradia.

Segundo a Folha, a proprietária obteve reintegração liminar em 2004. Durante um imbróglio processual, os ocupantes permaneceram. Em 2011, uma nova decisão ordena a reintegração. Foi essa a ordem que o Poder Executivo cumpriu no dia 22 de janeiro, com aparato policial, caminhões e máquinas pesadas.

A ordem era, porém, inexequível, pois, em sete anos, a situação concreta do imóvel e sua qualificação jurídica mudaram radicalmente.

O que era um imóvel rural se tornou um bairro urbano. Foi estabelecida uma favela com vida estável, no seu desconforto. Dir-se-á que a execução da medida mostra que a ordem era exequível.

Ninguém duvida da exequibilidade física da ordem judicial, pois todos sabem que soldados e tratores têm força física suficiente para ‘limpar’ qualquer terreno.

O grande e imperdoável erro do Judiciário e do Executivo foi prestigiar um direito menor do que aqueles que foram atropelados no cumprimento da ordem.

Os direitos dos credores da massa falida proprietária são meros direitos patrimoniais. Eles têm fundamento em uma lei também menor, uma lei ordinária, cuja aplicação não pode contrariar preceitos expressos na Constituição.

O principal deles está inscrito logo no art. 1º, III, que indica a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República. Esse valor permeia toda a ordem jurídica e obriga a todos os cidadãos, inclusive os chefes de Poderes.

As imagens mostram a agressão violenta à dignidade daquelas pessoas. Outro princípio constitucional foi afrontado: o da função social da propriedade. É verdade que a Constituição garante o direito de propriedade. Mas toda vez que o faz, estabelece a restrição: a propriedade deve cumprir sua função social.

Pois bem, a área em questão ficou ociosa por 14 anos, sem cumprir função social alguma. O princípio constitucional da função social da propriedade também obriga não só aos particulares, mas também a todos os Poderes e os seus dirigentes.

O próprio Tribunal de Justiça de São Paulo já consagrou esse princípio inúmeras vezes, inclusive em caso semelhante, em uma tentativa de recuperação da posse de uma favela. O tribunal considerou que a retomada física do imóvel favelado é inviável, pois implica uma operação cirúrgica, sem anestesia, incompatível com a natureza da ordem jurídica, que é inseparável da ordem social. Por isso, impediu a retomada. O proprietário não teve êxito no STJ (recurso especial 75.659-SP).

Tudo isso é dito porque o cidadão comum e o estudante de direito precisam saber que o direito brasileiro não é monolítico. Não é só isso que esse lamentável episódio mostrou. Julgamento e execução foram contrários ao rumo da legislação, dos julgados e da ciência do direito.

Será verdade que uma decisão tem de ser cumprida sempre? Só é verdade para os casos corriqueiros. Não para os casos gravíssimos que vão atingir diretamente muitas pessoas indefesas.

Estranha-se que o governador tenha usado o conhecido chavão segundo o qual decisão judicial não se discute, cumpre-se. Mesmo em casos menos graves, os chefes de Executivo estão habituados a descumprir decisões judiciais. Nas questões dos precatórios, por exemplo, são milhares de decisões judiciais definitivas não cumpridas.

Por José Osório de Azevedo Jr.*, na Folha de S. Paulo
*José Osório de Azevedo Jr. é professor de direito civil e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de SP.

Olha o Serra de novo aí, gente!


Os tucanos paulistas levaram semanas para perceber ou acreditar que era para valer o namoro entre o ex-presidente Lula e o prefeito paulistano Gilberto Kassab. Agora, esbaforidos, correm atrás do prejuízo, ou seja: do José Serra.

Serra, como é de seu hábito, já disse cem vezes que não é candidato. Isso em público. Mas na sua última conversa como o governador Geraldo Alckmin, há dois dias, deixou dúvidas no ar.

Para ele é interessante aparecer como o Salvador da Pátria. Sem exercer nenhum cargo importante no Executivo ou no partido, luta para evitar o ostracismo, procurando ocupar um espaço mínimo na mídia, nos próximos três anos.

É pequena a probabilidade da candidatura a prefeito, porque ele sabe que sofre de uma grande rejeição por parte ponderável do eleitorado, cerca de 35%. Então, uma derrota para novatos como Gabriel Chalita (PMDB) ou Fernando Haddad (PT), seria o fim de sua carreira.

Na verdade, Serra, já traçou seu projeto, que é maior que um simples Plano B: vai ficar infernizando a vida do Alckmin e do Aécio Neves até o início de 2014. Então, se resolver ser candidato à presidência mais uma vez, desliga-se do PSDB e filia-se ao PPS de seu fiel escudeiro Roberto Freire.

Já Alckmin, lerdo como sempre, acreditava estar fazendo um ótimo negócio ao promover a ridícula novela das prévias do partido, envolvendo quatro candidatos muito fracos e cada vez mais desgastados. Na verdade, ele apostava em uma vitória tranqüila de seu amigo pessoal, Gabriel Chalita, o que o deixaria em uma situação confortável em 2014.

Chalita foi seu secretário de Educação e, como ele, é prestigiado pelos movimentos radicais carismáticos da Igreja Católica.

O fato concreto é que a aliança do PT com o PSD do indizível Gilberto Kassab (ver matéria na coluna Coisas da Política deste blog) por mais extravagante que seja, pode realmente viabilizar a candidatura de Fernando Haddad.

A esperança dos tucanos é a de que com o ingresso de Serra no páreo, Kassab cumpra a promessa de que o apoiaria. Mas o prefeito que é malandro rasteiro, mas não é criança, já avisou que “decisão atrasada é decisão inválida”. Ou seja: ele está com o PT, não abre e já jogou o PSDB para o alto, com Serra e tudo.
Fonte:Pérolas & Pílulas
Autor: Francisco Barreira

domingo, 12 de fevereiro de 2012

CARTA DO EX-PRESIDENTE LULA PARA O 32º ANIVERSÁRIO DO PT

Brasília, 10 de fevereiro de 2012

Cara Presidenta da República Dilma Rousseff,
Caro Presidente do PT Rui Falcão,
Dirigentes e Militantes do PT,
Companheiras e Companheiros,
Eu queria muito estar hoje em Brasília com vocês. Além de celebrar coletivamente o aniversário do nosso partido, teria a oportunidade de rever e abraçar tanta gente amiga cujo carinho e companheirismo têm um papel fundamental na minha vida.

No entanto, o meu tratamento de saúde entrou em sua etapa final e devo manter a rigorosa disciplina seguida até agora, para que a cura seja completa e eu volte o mais rápido possível à militância social e política que tanto nos apaixona e mobiliza.

Se não terei, hoje, a alegria de revê-los, é porque quero estar com vocês muitas e muitas vezes nos próximos meses e nos anos vindouros, participando intensamente das lutas promovidas pelo PT em defesa da dignidade do povo brasileiro e da democratização cada vez mais substantiva da nossa sociedade.

O PT tem motivos de sobra para orgulhar-se de sua trajetória e de suas conquistas.

Conseguimos, nesses 32 anos de vida, enfrentando todo tipo de preconceito e dificuldade, construir o maior partido de esquerda da história do Brasil e uma das organizações progressistas mais respeitadas do mundo.
Cumprimos, com notável êxito, os principais compromissos contidos em nosso “Manifesto de Fundação” lançado em 10 de fevereiro de 1980 naquele memorável encontro do Colégio Sion.

Nunca será demais lembrar que, junto com outras forças de oposição, o PT contribuiu de modo decisivo para o fim do autoritarismo e a redemocratização do país. Ajudamos a criar e consolidar a maioria das organizações populares, independentes e combativas, que fazem a riqueza da sociedade civil brasileira. O chamado “modo petista de governar”, primeiro nos municípios e estados e depois no próprio governo federal, renovou profundamente a cultura administrativa do país, tornando-o muito mais republicano e participativo.

Construímos, em parceria com outros partidos de esquerda, imprescindíveis ao sucesso da causa comum, generosas frentes populares, que se opuseram ao desmonte neoliberal e ofereceram ao país um modelo alternativo de desenvolvimento, capaz de gerar empregos, distribuir renda e promover inclusão social. E fomos além. Inspirados no saudoso Paulo Freire, que recomendava “unir os diferentes para melhor enfrentar os antagônicos”, constituímos uma ampla aliança de centro-esquerda para conquistar democraticamente a Presidência da República.

Nesses nove anos de governo nacional, o PT e seus aliados realizaram, pacificamente, uma verdadeira revolução econômica e social, levando o país a dar um extraordinário salto produtivo e tecnológico e, sobretudo, incorporando aos direitos básicos de cidadania dezenas de milhões de brasileiros e brasileiras que viviam à margem da sociedade. Tudo isso resultou em uma nação muito mais próspera e justa, que conquistou importante lugar no mundo. A atuação internacional do Brasil expressa os mesmos valores éticos e políticos, afirmando a soberania do país, impulsionando a integração regional e pugnando pela reforma da ordem global, na perspectiva de um mundo multipolar, em que todos os povos tenham verdadeiras oportunidades de desenvolvimento.

Nosso projeto transformador, hoje sob a liderança da querida companheira Dilma Rousseff — essa mulher corajosa, lúcida e competente, que o Brasil e o mundo estão aprendendo a admirar — segue de vento em pôpa.
A Presidenta Dilma, além de consolidar as conquistas do período precedente, cujo mérito é também dela, como excelente ministra que foi, está dotando o país de novos objetivos estratégicos, que devemos apoiar com entusiasmo. São metas econômicas, políticas, sociais e culturais que pavimentam o caminho do futuro. Peço licença a vocês para destacar duas delas, que tocam fundo o meu coração: erradicar a extrema pobreza até 2014, dando oportunidade de sobrevivência digna a 16 milhões de pessoas, por meio do Programa Brasil Sem Miséria; e expandir em escala massiva o ensino profissional e tecnológico, interiorizando a oferta, por meio do Pronatec, que pretende beneficiar 8 milhões de jovens até 2016.

Ainda existem, evidentemente, desafios importantes a superar. Mas os avanços obtidos sob a liderança do PT são inequívocos e prefiguram conquistas ainda maiores e mais valiosas.

Para estar à altura de suas responsabilidades, como esteve até agora, o nosso partido precisa manter-se sempre democrático e inovador, sem perder nunca a capacidade de aprender com as lutas do povo e de se aperfeiçoar a cada dia.

Quero concluir essa saudação dizendo da minha alegria em saber que nesse ato estão sendo homenageadas duas pessoas admiráveis, que dedicaram toda a sua vida aos ideais de liberdade e justiça: Apolônio e Reneè de Carvalho. Sei que outros falarão sobre o inesquecível e insubstituível Apolônio. Direi uma palavra sobre a caríssima Reneè. Nada melhor do que o espírito fraterno, a bondade e o sorriso luminoso dessa linda companheira para simbolizarem o humanismo que deu origem ao PT e que sustenta a nossa caminhada.

Um grande abraço,
do Lula

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Perguntas e respostas sobre a Concessão dos Aeroportos no Governo Dilma.

Perguntas e respostas sobre a Concessão dos Aeroportos no Governo Dilma.

Depois de alguns embates e debates nas Redes Sociais, em que fui abordada inclusive por deputados oposicionistas, jornalistas , ''petistas'' e ''militantes'' inconformados com a concessão dos Aeroportos feitos pelo nosso governo, resolvi fazer um FAQ sobre as diferenças da Concessão petista e da privatização Tucana.

1- O Governo Dilma privatizou os aeroportos?


R: Não. O Governo Dilma fez uma concessão. Onde as empresas administrarão os aeroportos, investindo neles por um determinado período de tempo.

2- Mas a concessão, não é uma privatização disfarçada?


De forma alguma. Na privatização, as estatais são vendidas, e nem daqui a 100 anos o Governo poderá assumir seu controle. É o Caso da Vale e das empresas de telecomunicações, privatizadas no Governo Tucano. O modelo adotado pelo Governo Dilma é manter o patrimônio no Brasil e conceder apenas a gestão de serviços.

3- Porque o BNDES não emprestou dinheiro direto pra Infraero modernizar os aeroportos.

R: Porque seria somente dinheiro do Estado. O BNDES vai emprestar dinheiro pras empresas que venceram os leilões somente a quantia necessária para o investimento.

4- Qual o poder que a Dilma terá caso as empresas não façam o combinado no contrato.

R: A Presidente Dilma terá o poder do veto. Em outras palavras, ela poderá intervir a qualquer momento na administração dos Aeroportos.

5: Mas então o que foi leiloado?


R: Foi leiloado a gestão dos serviços. As empresas irão bancar as reformas, as modernidades. O controle do que interessa, do que é vital, a gestão do espaço aéreo, isso continua no Brasil sob os olhos atentos da Presidente Dilma.

6: Mas porque a Infraero não contratou empresas pra modernizar os Aeroportos?

R: Porque a Infraero é empresa gestora e não construtora. Imagina a Infraero ter que contratar pedreiros, engenheiros. etc. O Governo apenas gastaria dinheiro e não ganharia nada para investir.

7: As empresas gestoras estão com 51% do controle dos Aeroportos e o Governo com 49%, não é arriscado elas quererem recuperar o investimento rapidamente.


R: Se isso acontecer, o Governo que detêm os 49% também sairá ganhando e o BNDES reaverá seus empréstimos.

8: Onde será investido o valor dos 49% que ficaram com o Governo.


R: Será investido nos pequenos aeroportos, que não interessam as empresas investidoras, mas essenciais ao Governo Brasileiro.

9: A Aviação vai ganhar com a Concessão?

R: Sim: A concessão dos primeiros três aeroportos federais assegurou ao governo federal uma renda de mais de R$ 1 bilhão ao ano por pelo menos 25 anos para o Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac). Esse fundo foi criado para canalizar o dinheiro das concessões para o desenvolvimento de outros aeroportos que não serão alvo de investimentos privados.

Resumindo, com o Governo Dilma o poder sobre o patrimônio e o dinheiro do fundo fica com o povo Brasileiro.
Postado por Katyta SV
http://mavptsp.org/blog/perguntas-e-respostas-sobre-a-concessao-dos-aeroportos

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Governo concede aeroportos com ágio de até 673%

Governo Dilma CONCEDE aeroporto, por 20 anos, por valor três vezes maior do que o PSDB VENDEU a Vale

VAGNER MAGALHÃES
Terra

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizou nesta segunda-feira um leilão para transferir ao setor privado a exploração de três terminais aéreos internacionais: o de Cumbica, em Guarulhos, o de Viracopos, em Campinas e o Juscelino Kubitschek, em Brasília. O aeroporto de Brasília foi o que teve o maior valor acima da oferta mínima exigida pelo governo. O consórcio Inframerica Aeroportos levou a concessão na capital federal com a oferta de R$ 4,5 bilhões, ante preço mínimo de R$ 582 milhões - um ágio de 673%.

O consórcio formado por Invepar, OAS e a sul-africana ACSA, apresentou a melhor oferta econômica pela concessão do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), no valor de R$ 16,2 bilhões, com ágio de 375% sobre o preço mínimo de R$ 3,4 bilhões. Já o consórcio que inclui a Triunfo Participações e a francesa Egis Airport Operation fez a proposta financeira mais elevada pelo aeroporto de Viracopos (SP), de R$ 3,8 bilhões. O preço mínimo era de R$ 1,47 bilhão - um ágio de 159%. Os três aeroportos respondem, conjuntamente, pela movimentação de 30% dos passageiros, 57% da carga e 19% das aeronaves do sistema brasileiro.

Após a abertura das propostas na sede da Bovespa em São Paulo, os consórcios que fizeram as melhores propostas iniciais continuaram a disputa em um leilão viva-voz. Encerrado o tempo de lances, as ofertas totalizaram R$ 24,53 bilhões a serem pagos ao governo - um ágio médio de 347%. O grupo Inframérica Aeroportos, que ficou com o aeroporto de Brasília, conta com a Engevix e a argentina Corporación América, que no ano passado venceu a disputa pelo aeroporto São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.

A partir do contrato, haverá um período de transição de seis meses no qual a concessionária administrará o aeroporto em conjunto com a Infraero. Após esse período, que pode ser prorrogado por mais seis meses, o novo controlador assume o controle das operações do aeroporto. A Infraero, empresa pública federal, continuará operando 63 aeroportos no País, responsáveis pela movimentação de cerca de 67% do total de passageiros. Até o final da concessão de cada aeroporto estão previstos investimentos da ordem de R$ 4,6 bilhões em Guarulhos, R$ 8,7 bilhões em Viracopos e R$ 2,8 bilhões em Brasília. Além disso, os contratos assinados determinam o estabelecimento de padrões internacionais de qualidade de serviço.

Entenda

De olho na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016, a administração da presidente Dilma Rousseff conta com os recursos e a gestão de empresas privadas brasileiras e operadoras internacionais de aeroportos para realizar os necessários investimentos nos terminais. A presença de companhias de fora do Brasil foi uma exigência do edital, ao estabelecer que cada consórcio tivesse um operador que tenha transportado ao menos 5 milhões de passageiros no ano passado.

A estatal Infraero, atualmente responsável pelos aeroportos no Brasil, será sócia dos concessionários privados, com participação de 49% nos terminais. Os três aeroportos têm prazo de concessão diferentes. São 20 anos para Guarulhos, 25 anos para Brasília e 30 anos para Viracopos. Além da outorga, os concessionários terão que ceder um percentual da receita bruta ao governo, dinheiro que irá para um fundo cujos recursos serão destinados ao fomento da aviação regional.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar até 80% do investimento total previsto no edital do leilão para os três aeroportos. O prazo do empréstimos será de até 15 anos para os terminais de Guarulhos e de Brasília e de até 20 anos no caso de Viracopos.

O mundo não vai acabar em 2012. Saiba o porquê

O mundo não vai acabar em 2012. Saiba o porquê

Contrariando previsões místicas sobre o apocalipse em 2012, especialistas dizem que planeta não terá tempestades solares nem colisões com outros corpos celestes
Paloma Oliveto

Conheça as teorias propagadas e saiba por que elas estão erradas
Desde que o mundo é mundo, o homem não se satisfaz com a condição de viver no presente e, seja nas cartas de tarô ou na posição dos astros, tenta bisbilhotar o futuro. Alguns se contentam em saber se encontrarão o grande amor de suas vidas ou se ganharão na loteria. Outros, porém, preferem profetizar nos céus e em textos ancestrais coisas bem mais sérias, como, por exemplo, o apocalipse.

É difícil calcular quantas vezes o mundo “quase acabou”. Em 2000, o alinhamento de planetas do Sistema Solar gerou a expectativa do fim dos tempos, e frases bíblicas como “os poderes dos céus serão abalados” (Mateus 24.29) eram usadas para reforçar o armagedon. No ano passado, foi a vez de o asteroide YU55 ser acusado de querer extinguir o planeta. De fato, em novembro ele passou por aqui. A 324,6 mil quilômetros da Terra, não pôde sequer ser observado a olho nu. Os profetas do apocalipse sumiram por algum tempo, evitaram tocar no assunto, mas não demoraram para eleger novas catástrofes assustadoras (veja quadro).

A “torcida” pela extinção da Terra parece mais concentrada neste ano: do calendário maia a teorias espiritualistas, todas as especulações conspiram contra o futuro. Mesmo quem não tem o dom atribuído a Nostradamus sabe que o planeta está mesmo com os dias contados: como boa estrela gigante vermelha, o Sol um dia vai entrar em colapso e virar uma anã branca – daqui a 4 bilhões de anos. A Terra, então, ficará congelada. Mas, até lá, possivelmente os terráqueos já estarão vivendo bem longe, talvez em outra galáxia.

O monitoramento das atividades do universo próximo é feito por supertelescópios e satélites que, até hoje, não detectaram nenhum perigo extraterrestre, seja ele um asteroide ou uma civilização que chegará para exterminar os terráqueos. Para quem jura que a Agência Espacial Americana (Nasa) manipula os segredos do cosmos, o engenheiro e estudioso do assunto Ricardo Orsini C. Amarante, criador do blog Eternos Aprendizes (www.eternosaprendizes.com), esclarece: “Não existe nada mais democrático que o céu. Há centenas de milhares de astrônomos amadores que todas as noites o varrem com seus telescópios. Há agências espaciais poderosas como a ESA (agência europeia), a Jaxa (japonesa), além da Índia e China, que já lançaram sondas espaciais com sucesso”, recorda.

Sendo o cosmos um ambiente totalmente aberto a visitações telescópicas, Amarante acha impossível que qualquer instituição tente esconder dos humanos a verdade sobre o apocalipse. “Além disso, há uma competição saudável entre as agências. Você acha que um cientista europeu não teria a satisfação de divulgar sua descoberta antes da Nasa? E um astrônomo amador de qualquer país? Você vai calar a boca dele? Como?”, questiona.

Lendas
Quem não encontra no céu uma ameaça tenta pinçar o apocalipse em textos e profecias ancestrais. Os maias ganharam até um filme, dirigido por Mel Gibson, graças a uma suposta adivinhação que aponta 2012 como o fim dos tempos. A civilização pré-colombiana teria deixado a previsão marcada em seu calendário, que termina em 21 de dezembro de 2012. “O fim do mundo é a maior lenda urbana da história. Século após século, ‘profetas’ de todos os tipos anunciam um fim dramático da civilização, geralmente acompanhado de uma data exata”, diz Lorenzo DiTommaso, pesquisador do Departamento de Religião da Universidade de Concórdia, no Canadá, e especialista no estudo das teorias fatalistas sobre a Terra.

Mesmo que antropólogos já tenham esclarecido centenas de vezes que os maias dividiam o tempo em períodos de acontecimentos, e que 2012 seria apenas o fim de um ciclo para esse povo já extinto, muita gente prefere continuar acreditando piamente que, em 21 de dezembro, a folhinha do calendário não vai virar. “Acho que essa mania de apocalipse é uma resposta que as pessoas tentam encontrar. O mundo é visto como um lugar horrível, opressor, injusto, rodeado pela morte. O fim do mundo é o fim de tudo isso”, acredita DiTommaso, que tem um livro sobre o assunto publicado pela Universidade de Oxford.

Se textos deixados por civilizações do passado não são o suficiente, os criadores de boatos sobre o apocalipse usam explicações pseudocientíficas para o trágico destino da Terra. Como astronomia não é um assunto muito popular, fica fácil inventar teorias sem ser questionado. Uma das mais famosas refere-se a um planeta com órbita elíptica identificado pelos sumérios, que se aproximará assustadoramente dos terráqueos em 2012. Esse lugar seria habitado por extraterrestres muito inteligentes, que já passaram pela Terra milênios atrás e fizeram contato com os cidadãos da Babilônia.

Para justificar a existência de Nibiru, o nome do hipotético planeta, os pseudocientistas lembram que no século 19 os próprios astrônomos admitiram que um corpo celeste massivo no nosso Sistema Solar devia existir além de Netuno, pois há irregularidades na órbita desse planeta. Ele é chamado Planeta X e vem sendo buscado incessantemente por astrônomos; por enquanto, sem sucesso.

“Encurtando, Nibiru é pura mentira. Não é factível um objeto de dimensões planetárias se aproximando e se afastando da Terra em órbita elíptica alongada. Isso não tem o menor cabimento e é fácil provar que é impossível com conceitos básicos de física”, diz Ricardo Amarante. “Já o Planeta X é algo factível, mas somente objetos além do cinturão de Kuiper com tamanho razoável ainda restam a ser encontrados. É importante saber que a existência de um Planeta X não afetaria em nada nossas vidas aqui na Terra, pois esse objeto estaria bem afastado de nós”, enfatiza.

“Mesmo pessoas esclarecidas acreditam no impossível”, destaca o antropólogo John Hoopes, da Universidade de Kansas e especialista na civilização maia. “Muitos de nós já usamos a tábua de ouija para tentar nos comunicar com espíritos, mesmo dizendo que não cremos nisso”, exemplifica. Para ele, mitos sobre extraterrestres, criaturas marinhas e apocalipse são uma característica da civilização e, não importa o que aconteça, persistirão.

“Diziam que os maias profetizaram o armagedon para 11/11/11. Não aconteceu nada. Mas continuam relacionando o calendário desse povo ao apocalipse. A sociedade é assim e vai continuar com essas falsas crenças até o fim do mundo – seja lá quando esse evento, de fato, ocorrer”, brinca.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dilma foi a Cuba e não disse o que o "PIG" queria

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Deu-se mal quem esperava uma postura pequena, mesquinha e subalterna. Jornalistas e acadêmicos de aluguel povoaram os canais de televisão e os jornais do oligopólio midiático. E a feitiço virou-se contra o feiticeiro. O recado da presidenta Dilma Rousseff em Cuba não poderia ser mais claro no sentido de primeiro olharmos para o nosso próprio umbigo antes de jogar a primeira pedra.

Mais prudente verificar que existe sim, em território cubano, sevícias contra os “direitos humanos” na base de Guantánamo. Em outras palavras, “direitos humanos” são um assunto e compromisso de todos os países e não armas a serem usadas ideologicamente. "Direitos humanos" pressupõem ampla independência e soberania nacional. Do contrário, não existe possibilidade de proteção e ampliação de direitos básicos, dentre eles o direito ao desenvolvimento.

A diplomacia brasileira, com visão estratégica, seguiu passos concretos no sentido de ajudar o país-irmão a seguir adiante. A condenação ao bloqueio foi seguida pela assinatura de contratos: abertura de créditos de US$ 400 milhões para compra de alimentos; contratos estratégicos na área de biotecnologia e empenho de R$ 640 milhões no maior porto do Caribe. O porto de Mariel.

Além da postura de estadista e de levar às últimas consequências a necessária presença brasileira na América Latina, outros pontos merecem destaque nesta visita de Dilma. A primeira, na consolidação de uma política externa independente e proativa alavancada nos dois governos de Lula. O outro ponto, de caráter estratégico, está na efetivação de instrumentos cruciais de planejamento de nosso comércio externo via financiamento de importações e exportações com empréstimos de longo prazo a países de nosso entorno regional.

Parabéns ao Brasil. Parabéns à nossa independência. Independência esta cada vez mais a serviço de países irmãos. E Cuba é um caso especial neste sentido.