segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Brasil hoje chora uma notícia que caiu como uma bomba na cabeça de todos nós brasileiros.

O Meu Querido Presidente LULA!!!
por Ana Giulia Zortea

O Brasil hoje chora uma notícia que caiu como uma bomba na cabeça de todos nós brasileiros.

Fiquei analisando estes dois dias a reação das pessoas, a grande maioria está chorosa, se sentindo perdida como se um parente muito próximo estivesse doente. Sim, um parente muito próximo, porque é assim que a grande maioria dos brasileiros vê o nosso ex e eterno presidente Lula. Ele consegue com seu jeito simples e despretensioso chegar ao coração de todos. É como se fizesse parte da família de cada um.

Mas também vi que no Brasil existem muitas pessoas “pequenas”. Pequenas em dignidade, pequenas em respeito ao próximo, pequenas em humanidade. Estas pessoas não sabem o que é respeitar o próximo e ainda dizem que estão representando um partido político.

Como o comentário de um presidente que representa a juventude de um partido político pode vir carregado de tanta ignorância, agressividade e desrespeito???

Penso que se este moço que diz que representa a juventude de um partido e fala tantas coisas horríveis sem o menor respeito pelo ser humano Lula, como pode querer chegar algum dia ao poder??? Uma pessoa como esta não sabe o que é respeito, humanidade, solidariedade.

Mas o presidente Lula é muito mais forte do que esta gentinha que só quer um pouco de visibilidade, nem que para isso façam o papel ridículo de atacar um ser humano que mostrou ao mundo quem verdadeiramente é o Brasil.

Vivemos em uma democracia, eu sei, e temos o direito de falar o que pensamos, mas isto não dá o direito de sermos cruéis com ninguém.

O presidente Lula (pra mim ele será sempre o presidente Lula) está doente, sim, mas tenho certeza de que ele vai sair desta muito mais forte em todos os sentidos. O Brasil está choroso e manhoso com esta notícia, mas não está desesperado como uns e outros da oposição que se aproveitam de um momento de profunda tristeza para atacar quem tanto fez pelo país.

O mais incrível é que estas pessoas acham que merecem um dia estar governando o nosso Brasil… Me desculpem, mas quem não sabe respeitar a dor do próximo nunca deveria estar representando nada e nem ninguém, porque simplesmente não consegue se colocar no lugar do outro.

Mas voltando a quem realmente merece minha atenção e respeito. Venho dizer ao mundo que o presidente vai sair desta, sim, porque ele tem muito a contribuir com o país e o povo que ele tanto ama. Estamos tristes e assustados, mas sabemos que ele como o grande guerreiro que é, vai mostrar mais uma vez o que é superação. E sei que em 2018 vou poder votar pra ele para presidente, terei 18 anos e terei a honra e o orgulho de vê-lo mais uma vez como o grande representante do povo brasileiro. ATÉ LÁ PRESIDENTE LULA!!!

Fonte blog:http://www.viomundo.com.br/politica/aninha-zortea-como-esse-moco-quer-chegar-algum-dia-ao-poder.html

Tudo isso dito por Ana Giulia Zortea uma menina de 10 anos!Seu pai, Luigi Zortea, é uma das 228 vítimas do vôo AF 447, da Air France, que, em 31 de maio de 2009, caiu no oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio-Paris. Morava na Itália, era prefeito da cidade de Canal San Bovo

domingo, 30 de outubro de 2011

A voz do Brasil que nunca teve voz


Saul Leblon, Carta Maior

Lula completou 66 anos esta semana: a metade deles emprestando a voz rouca e grave à defesa da democracia e da justiça social no seu país e no mundo. Avant la lettre, ele deu voz à ‘primavera árabe’ brasileira. Mesmo quando lhe faltaram microfones, nas assembléias históricas da Vila Euclides, no ciclo das grandes greves do ABC paulista, nos anos 80, a voz rouca e grave se propagou através de outras vozes para se fazer ouvir em todos os cantos e lares mais humildes do vasto território nacional.

A economia e a sociedade que essa voz ajudou a construir hoje falam por ele. E torcem por ele, na certeza de que ele ainda falará por ela durante muito tempo, como líder político incontestável da grande frente progressista que deu voz a um Brasil que nunca antes teve voz nem vez na política e no poder.

Na campanha de 2002, num discurso emocionado, quando a vitória ainda era incerta, Lula disse que se considerava uma obra coletiva do povo brasileiro. E que assim persistiria , fosse qual fosse o resultado da disputa. De fato. Lula se transformou no intérprete mais fiel das lutas e sonhos da gente brasileira, a ponto de o seu nome ter se incorporado ao vocabulário nacional (‘agora é Lula!’) como uma espécie de sinônimo do orgulho, da resistência e do discernimento de uma população que, ao seu modo, nele se enxergou como fonte de poder e de direitos .

Essa força tamanha não vai silenciar. Não apenas porque Lula em breve voltará a expressá-la, mas porque em qualquer tempo, e em qualquer lugar , sempre que interesses de uma elite anti-social e demofóbica ameaçarem as conquistas e anseios dessa gente, haverá quem cante, assovie, murmure ou mencione o refrão que enfeixa um punhado de significados e entendimentos, todos eles porém imiscíveis com a prepotência e a humilhação que encontrou nesta voz um contraponto de alteridade e hegemonia que as ruas dificilmente esquecerão: ‘olê, olê, olê, olá, Lula, Lula…’

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Hoje quero dar os parabéns a minha irmã e grande amiga Eluiza

H

Eu hoje quero desejar tudo de bom ,de mais belo e puro e dizer o quanto você é querida e amada por mim. Nossas vidas foram recheadas de grandes bons momentos. Estivemos sempre juntas como na celebração do casamento que diz:” juntas na tristeza ,na alegria, na saúde e na doença”. Pois as nossas vidas se misturam e estivemos juntas também na luta que travamos contra o câncer de mama. O Universo conspirou para que fosse na mesma data para que juntas pudéssemos dar força uma para outra.
“Deixe sua alegria se avolumar, construa em você uma vida linda, cheia de desejos realizados, você com esse jeito meigo e carinhoso tendo no olhar a esperança de vencer.
Que sua vida seja o caminho do amor, só ele é capaz de mostrar o verdadeiro sentido da vida, por isso olhe com o sorriso mais esse ano que passou e agradeça a Deus cada segundo vivido e que os próximos sejam repletos de luz.
Para mim neste grande dia a maior felicidade é dizer que tenho uma grande irmã, e que a alegria que você busca insistentemente te traga paz e segurança a si mesma.
Hoje não é um dia como os demais, ele se destaca porque é o dia que Deus lhe trouxe ao mundo, que neste dia você confie na esperança, pois acredito que sua força de vencer sairá para tornar realidade trazendo a sua vida sucessos e alegrias por ver os seus sonhos realizados”.

Parabéns Minha Irmã.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Apesar de vc "PIG" Amanhã vai ser outro dia.

Apesar De Você
Chico Buarque
Amanhã vai ser outro dia

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá

sábado, 15 de outubro de 2011

Ser Professor é...

Ser Professor é acreditar que um outro mundo é Ser Professor é acreditar que um outro mundo é possível.possível.

Certa lenda conta que duas crianças estavam patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada, fria e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança, vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear o gelo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra em suas mãos tão pequenas!
Nesse instante, apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Como?!
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não poderia fazer!
É isto que ocorre na escola ou fora dela, muitas vezes. Pessoas nos dizendo que isto ou aquilo não é possível!
Um colega dizendo que este ou aquele aluno não consegue aprender!
Nós, como professores, estamos o tempo todo pensando em como encorajar nossos alunos em suas descobertas, em seu autoconhecimento. Nos preocupamos em tornar nossas aulas atraentes,estimulantes e agradáveis. Procuramos auxiliar jovens
e crianças a avançarem em seus desafios, a descobrirem quem são e do que são capazes. Nos aventuramos com nossos alunos.
Precisamos sempre dar prioridade ao que o aluno aprende e não ao que queremos ensinar. Acariciar e preservar o espírito de cada um, pois, mesmo não sendo o mais inteligente da classe, com certeza resplandecerá com elogios e estímulos ao invés de
murchar com descrédito e humilhação.
É fundamental que tenhamos consciência de que somos modelo de valores e padrões que o aluno imitará ou rejeitará; levará na lembrança para a vida toda ou esquecerá.
Esta é a parte profissional que nos toca. No entanto, temos nossa vida pessoal e todas as obrigações.
Contudo, assim como na lenda acima citada, não podemos deixar que nos digam o que podemos ou não fazer. Quando desejamos atingir um objetivo, nada e nem ninguém pode nos impedir.
Muitas vezes, nos deixamos abater pelas cobranças do dia-a-dia, por uma discussão com um colega de trabalho, por um mal-entendido com um pai de aluno, por uma atividade sem sucesso, por um problema familiar, pelas relações pessoais, de um
modo geral, nem sempre muito fáceis.
No entanto, “a força de ser pessoa significa a capacidade de acolher a vida assim como ela é (...).A força de ser pessoa traduz a capacidade de conviver,de crescer e de humanizar-se com estas dimensões de vida(...)”2
Assim, podemos enfrentar as situações do cotidiano com uma atitude saudável, agindo de forma a contribuir para a transformação de nossa sociedade,para que os alunos com quem trabalhamos sejam cidadãos preocupados com a transformação deste mundo,conscientes das desigualdades sociais e dispostos a trabalhar para a eliminação isto tudo, e não simplesmente pensar que ‘não temos nada com isso, tomando uma atitude passiva perante as mazelas que acontecem todos os dias bem diante de nossos olhos.
Mais uma vez, não podemos permitir que nos digam:
-Isto não é possível!
Lutemos! Acreditando em nossas capacidades,na certeza de que “um outro mundo é possível”.
Profª. Denise Fernandes Pereira

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Atividade sexual e envelhecimento humano


Atividade sexual e envelhecimento humano
A idéia de que as pessoas perdem suas habilidade sexuais à medida em que envelhecem, não passa de uma grande mentira.

A verdade é que o sexo, assim como várias atividades, vão se tornando menos necessárias, com a idade. O mito, entretanto, é alimentado pela desinformação e pela má interpretação das inevitáveis mudanças fisiológicas, que ocorrem nos indivíduos de mais idade.

Na maior parte das vezes, o fracasso sexual ou a evitação sexual é induzida pelo pessimismo e ansiedade gerada pela má informação.
O fato de haver uma diminuição na freqüência das atividades sexuais, não significa fim da expressão ou do desejo sexual.

Em idades mais jovens existe uma grande preocupação com a " quantidade " de atividades sexuais; em idades mais avançadas esta noção de quantidade deve e pode sadiamente, ser substituída por uma noção de " qualidade ".
Se um jovem precisa de várias atividades para encontrar satisfação o indivíduo de mais idade pode encontrar o " mesmo grau de satisfação " com um número bem menor de intercursos sexuais.
Isto se deve ao fato do aprimoramento decorrente das experiências sexuais durante a vida.

Até que idade, um homem e potente sexualmente ?

Este tipo de questão, foi gerada, por um preconceito em relação às pessoas mais velhas.
Creio que, a maior parte dos leitores, já ouviu " brincadeiras " (de muito mau gosto, diga-se de passagem), quanto ao fracasso sexual da pessoa mais velha.
Ficou velho = pifou, não dá no couro, fica broxa, etc., são apenas expressões maldosas, que unicamente demonstram, nossa falta de educação sexual e respeito à condição humana.
O homem, na verdade é potente enquanto estiver vivo. Enquanto seu coração estiver pulsando ele é um indivíduo potente sexualmente.
Salvo em alguns casos, onde exista alguma doença orgânica, que impeça atividades físicas.

Até que idade ocorre ereção?

A ereção ocorre, conforme citamos, até o fim da vida.
Existe com o aumento da idade, uma maior necessidade de estímulos, para que ocorra a ereção.
Se, em um jovem a ereção ocorre imediatamente, numa pessoa de maior idade a ereção é um pouco mais demorada. Isto se prende ao fato do desgaste físico, comum às idades mais avançadas.
Por exemplo; Se um jovem sobe uma escada correndo. Uma pessoa de mais idade, vai subir andando, mas os dois vão chegar ao topo.
Com a ereção e a atividade sexual ocorre o mesmo.

A pessoa mais velha tem desejo sexual ?

O interesse e o desejo sexual nada tem a ver com a idade.
Em qualquer etapa da vida ele se manifesta. Esta idéia de que a pessoa de mais idade perde o interesse pelo sexo é errônea.
Assim como, se a pessoa de mais idade demonstra grande interesse pelo sexo, ela não é como muitos " desinformados " dizem : um maníaco sexual.
O interêsse sexual existe e deve existir sempre, pois ele é a própria expressão do impulso de vida.

Até que idade, ocorre a ejaculação ?

A ejaculação ocorre até por volt dos 100 anos, portanto podemos afirmar que ela ocorre por toda a vida.
Existe uma diminuição da quantidade ejaculada, com o aumento da idade, mas a produção de espermatozóides continua até o fim da vida.
Com o aumento da idade, as contrações ejaculatórias são sensivelmente diminuídas, mas isto não significa diminuição do prazer sexual.

Menopausa e sexualidade.

Por volta dos 45-50 anos, os ciclos menstruais da mulher vão se tornando irregulares e em alguns destes ciclos pode observar-se a ausência da ovulação.
Algum tempo após o início desta fase, os ciclos menstruais cessam por completo. Após a cessação dos ciclos, quando já não existe a ocorrência da menstruação, a mulher simplesmente deixa de ser fértil.
Em nossa sociedade, pela desinformação e pelos mitos criados em torno da menstruação, corre o pensamento de que após a menopausa a mulher perde o interesse e o prazer pelo sexo.
Esta " mentira " está alicerçada no " preconceito machista " contra a mulher e no processo de achatamento da mulher na sociedade.
Ocorre mais ou menos da seguinte forma: A mulher passa pela vida cumprindo " papéis ".
Começa pelo " papel de menina ", já educada de forma excessivamente diferenciada, educada como um " não menino ".
A Segunda etapa ou segundo papel é o de " mulher solteira " ou o papel de " mulher jovem ", sem direitos de liberdade ou direitos sobre a sexualidade.
Ela só se " liberta " deste papel quando assume o " papel de mulher casada ". Onde todos sabemos, por ser assunto já bastante comentado e debatido, ocorre uma troca de " proprietário ".
Do papai e família para o marido. Toda esta seqüência, aqui sintetizada, culmina com o " papel de mãe ". Portadora do " direito e obrigação " de gerar filhos.
O pensamento machista e mesmo as próprias mulheres, associam após a menopausa, com a perda da fertilidade e portanto a impossibilidade de gerar, uma posição de incompetência.
Menopausa fica associada desta forma com a perda do desejo sexual e para muitas com a incapacidade de serem atraentes ou desejadas.

Por que após a menopausa fica mais difícil a penetração vaginal ?

As duas principais alterações que ocorrem com a menopausa, relacionadas com a pergunta são a diminuição da mucosa vaginal e a redução da lubrificação vaginal.
Com estas ocorrências, a mulher pode sentir certo desconforto no início de uma penetração vaginal.
Este desconforto pode ser diminuido com o aumento de carícias preliminares ou anulado com o uso de algum creme lubrificante, assim permitindo que a ação sexual seja agradável em todas etapas.

Mulher de idade avançada pode ter prazer sexual ?

Sim. A capacidade orgânica ou capacidade de gozo sexual não declina ou acaba com o aumento da idade.
O prazer sexual pode ser obtido e desfrutado pela mulher em qualquer idade. Em qualquer idade a mulher é responsiva orgásticamente.
Carícias são agradáveis sempre. Carinho sempre é bom de se dar e de se receber. A capacidade e a emoção do amor não pergunta a idade da pessoa atingida.

Como devo agir para que meu marido fique sabendo que ainda tenho desejo sexual ?

Existem dois caminhos, o diálogo e as carícias.
Para trilhar qualquer um deles, você deve despreocupar-se com o aspecto " como ele vai pensar a meu respeito ?"
Esta é uma preocupação com um entre as mulheres. Embora sintam vontade ficam preocupadas em solicitar por temer sair de um papel passivo, um papel de espera.
O primeiro caminho, o do diálogo, é o mais delicado, pois você vai ter que solicitar, sem que seu marido se sinta " cobrado ".
De um modo geral o homem, educado em nossos princípios machistas " acha " que é só dele o direito de solicitar.
Solicite com aquele " jeitinho especial " que você sabe como, faça aquele " charminho " ( tenho certeza que você sabe como, pois assim você o conquistou).
Lembre-se que dentro de todo machão existe um ser afetuoso, assim como uma criança.
Escondido dentro de todo homem rígido existe um potencial muito grande de afeto, está escondido por medo. O amor e afeto dá coragem.
O caminho das carícias parece ser o melhor. Todo homem, por mais rígido, gosta de receber carícias.
Receber carícias, possibilita o reaprender a dar carícias.
As carícias aumentam o contato de corpo e isto excita até o mais " machão " dos homens.
Trocando em miúdos, " namore seu parceiro ".
O namoro é a melhor forma de recomeçar. O início de suas vidas como casal começou com o namoro. O namoro fortalece a união.
Lembre-se sempre que todo dia é de amar, todo dia é dia de seduzir.
Ponha de lado os preconceitos gerados pela incompetência de certas normas sociais, nada é mais importante que sua felicidade e o bem-estar de uma união.

Explore seu potencial de mulher!

José Roberto Paiva.

Brasil lidera ranking de combate à fome


Paulo Henrique Amorim no seu blog :“Bolsa Vagabundagem”é tri-campeã

Como se sabe, a grande estadista chilena Mônica Serra foi à Baixada Fluminense, no Rio, dizer que o Bolsa Família estimulava a vagabundagem.
Além de insinuar que a candidata Dilma Rousseff estimulava o aborto clandestino.
Foi o ponto quase-alto da campanha edificante do Padim Pade Cerra – que se encontrou com Aécio Never no Círio de Nazaré.
O ponto efetivamente alto foi a bolinha de papel, devidamente desmascarada por um professor de informática do Rio Grande do Sul.
Agora se sabe que o Bolsa Família é tri-campeão mundial.
Que horror
Saiu na Agência Brasil:
Pela terceira vez, Brasil lidera ranking de combate à fome
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

O Brasil lidera pela terceira vez o levantamento da organização não governamental (ONG) ActionAid, divulgado hoje (10), que lista os países que mais combatem a fome. Desta vez, o anúncio de mais investimentos para a agricultura familiar levou o Brasil ao topo do ranking. Malauí, Ruanda, Etiópia e Tanzânia completam as cinco primeiras posições.

O relatório lista resultados do Programa Fome Zero, que levou à redução da desnutrição infantil em 73% entre 2002 e 2008, e elogia a inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal em fevereiro de 2010.

A iniciativa mais recente do país no combate à insegurança alimentar, segundo a ONG, foi o anúncio de R$ 16 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, para investimentos na produção de alimentos, geração de renda no campo e organização econômica de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais.

Apesar dos bons resultados, segundo a ActionAid, o Brasil precisa avançar na distribuição de terras, uma das mais desiguais do mundo. De acordo com o relatório, 56% da terra agricultável estão nas mãos de 3,5% dos proprietários rurais. Os 40% mais pobres têm apenas 1% dessas terras.

“O país precisa resolver a profunda desigualdade no acesso à terra e assegurar que os novos processos de crescimento não gerem novas exclusões por meio do deslocamento das populações. E ainda há 16 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, altamente vulneráveis à fome. Essas pessoas são profundamente excluídas, são necessárias políticas públicas muito específicas e desenhadas para esse grupo”, avaliou o coordenador executivo da ActionAid Brasil, Adriano Campolina.

Segundo ele, pode ser compartilhada com outros países a experiência brasileira em iniciativas de transferência de renda e políticas de proteção social e segurança alimentar, como os programas de merenda escolar e de construção de cisternas em regiões semiáridas.

Na avaliação global, o levantamento aponta que apesar de recentes avanços no combate à fome e à insegurança alimentar, o mundo está prestes a enfrentar uma agravamento da crise de oferta de alimentos. Entre as causas estão os efeitos das mudanças climáticas e a perspectiva de aumento de preço dos alimentos, que deverá levar mais 44 milhões de pessoas à pobreza. De acordo com a ActionAid, a demanda de terras para a produção de biocombustíveis deve continuar inflacionando o preço dos alimentos.

De acordo com Campolina, a crise econômica também deve frear os esforços internacionais de combate à fome. “Em um ambiente de crise há menos recursos disponíveis tanto para a ajuda externa quanto para o investimento doméstico em agricultura, o que pode levar a uma diminuição dos recursos que poderiam ser destinados à agricultura familiar e sustentável. Apesar que boa parte do que se ouviu até hoje sobre promessa de ajuda dos países ricos não constitui novos recursos”, acrescentou.

A ONG sugere que o G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) inclua a crise alimentar na pauta de sua próxima reunião, em novembro, em Cannes, na França, e se comprometa, por exemplo, a garantir investimentos às pequenas propriedades dos países pobres e a frear a especulação de terras para a produção de biocombustíveis.

“O G20 tem que tomar as medidas concretas para cumprir a prioridade de combater a fome. A prioridade não pode ser salvar grupos financeiros que especulam com commodities agrícolas ao custo da fome das populações pobres. É preciso investir em pequenos agricultores que produzem alimentos para consumo local e dinamizam mercados domésticos, apoiar a criação de estoques de alimentos nacionais e regionais e controlar a especulação financeira com produtos agrícolas”, defendeu o coordenador.

domingo, 9 de outubro de 2011

No tempo da minha infância

No tempo da minha infância
Ismael Gaião

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal

Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria

A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta à saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade

Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração

Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido

Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir

Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança

No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado

Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria

Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que se diz esterilizada
Nunca entrou na nossa feira

Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado

Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos

Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras

Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de sabão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cowboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão

Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé

Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pegava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar

Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão

Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia

O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço

E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira

Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar

Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade

Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança

A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez

Che Guevara e os mortos que nunca morrem

Che Guevara e os mortos que nunca morrem
Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia. Assim seria ele hoje. Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che. E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais.
O artigo é de Eric Nepomuceno.
No dia em que executaram o Che Guevara em La Higuera, uma aldeola perdida nos confins da Bolívia, Julio Cortázar – que na época trabalhava como tradutor na Unesco – estava em Argel. Naquele tempo – 9 de outubro de 1967 – as notícias demoravam muito mais que hoje para andar pelo mundo, e mais ainda para ir de La Higuera a Argel.

Vinte dias depois, já de volta a Paris, onde vivia, Cortázar escreveu uma carta ao poeta cubano Roberto Fernández Retamar contando o que sentia: “Deixei os dias passarem como num pesadelo, comprando um jornal atrás do outro, sem querer me convencer, olhando essas fotos que todos nós olhamos, lendo as mesmas palavras e entrando, uma hora atrás da outra, no mais duro conformismo... A verdade é que escrever hoje, e diante disso, me parece a mais banal das artes, uma espécie de refúgio, de quase dissimulação, a substituição do insubstituível. O Che morreu, e não me resta mais do que o silêncio”.

Mas escreveu:

Yo tuve un hermano
que iba por los montes
mientras yo dormía.
Lo quise a mi modo,
le tomé su voz
libre como el agua,
caminé de a ratos
cerca de su sombra.
No nos vimos nunca
pero no importaba,
mi hermano despierto
mientras yo dormía,
mi hermano mostrándome
detrás de la noche
su estrella elegida.

A ansiedade de Cortázar, a angústia de saber que não havia outra saída a não ser aceitar a verdade, a neblina do pesadelo do qual ninguém conseguia despertar e sair, tudo isso se repetiu, naquele 9 de outubro de 1967, por gente espalhada pelo mundo afora – gente que, como ele, nunca havia conhecido o Che.

Passados exatos 44 anos da tarde em que o Che foi morto, o que me vem à memória são as palavras de Cortázar, o poema que recordo em sua voz grave e definitiva: “Eu tive um irmão, não nos encontramos nunca mas não importava, meu irmão desperto enquanto eu dormia, meu irmão me mostrando atrás da noite sua estrela escolhida”.

No dia anterior, 8 de outubro de 1967, um Ernesto Guevara magro, maltratado, isolado do mundo e da vida, com uma perna ferida por uma bala e carregando uma arma travada, se rendeu. Parecia um mendigo, um peregrino dos próprios sonhos, estava magro, a magreza estranha dos místicos e dos desamparados. Foi levado para um casebre onde funcionava a escola rural de La Higuera. No dia seguinte foi interrogado. Primeiro, por um tenente boliviano chamado Andrés Selich. Depois, por um coronel, também boliviano, chamado Joaquín Zenteno Anaya, e por um cubano chamado Félix Rodríguez, agente da CIA. Veio, então, a ordem final: o general René Barrientos, presidente da Bolívia, mandou liquidar o assunto.

O escolhido para executá-la foi um soldadinho chamado Mario Terán. A instrução final: não atirar no rosto. Só do pescoço para baixo. Primeiro o soldadinho acertou braços e pernas do Che. Depois, o peito. O último dos onze disparos foi dado à uma e dez da tarde daquela segunda-feira, 9 de outubro de 1967. Quatro meses e 16 dias antes, o Che havia cumprido 39 anos de idade. Sua última imagem: o corpo magro, estendido no tanque de lavar roupa de um casebre miserável de uma aldeola miserável de um país miserável da América Latina. Seu rosto definitivo, seus olhos abertos – olhando para um futuro que ele sonhou, mas não veria, olhando para cada um de nós. Seus olhos abertos para sempre.

Quarenta e quatro anos depois daquela segunda-feira, o homem novo sonhado por ele não aconteceu. Suas idéias teriam cabida no mundo de hoje? Como ele veria o que aconteceu e acontece? O que teria sido dele ao saber que se transformou numa espécie de ícone de sonhos românticos que perderam seu lugar? Haveria lugar para o Che Guevara nesse mundo que parece se esfarelar, mas ainda assim persiste, insiste em acreditar num futuro de justiça e harmonia? Um lugar para ele nesses tempos de avareza, cobiça, egoísmo?

Deveria haver. Deve haver. O Che virou um ícone banalizado, um rosto belo estampado em camisetas. Mas ele saberia, ele sabe, que foi muito mais do que isso. O que havia, o que há por trás desse rosto? Essa, a pergunta que prevalece.

O Che viveu uma vida breve. Passaram-se mais anos da sua morte do que os anos da vida que coube a ele viver. E a pergunta continua, persistente e teimosa como ele soube ser. Como seria o Che Guevara nesses nossos dias de espanto? Pois teria sabido mudar algumas idéias sem mudar um milímetro de seus princípios.

Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia.

Assim seria ele hoje.

Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che.

E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais. Como o Che.

Fonte :http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18656

Gisele e a política

Gisele e a política
Marcos Coimbra
Ao solicitar ao Conar que suspenda os comerciais com a modelo, a SPM não conserta todo o sexismo que existe na propaganda brasileira. A questão é que esses vão além do "normal": assumem um tom pedagógico e apontam o "certo" e o "errado", mas deseducam

No dia a dia, existem coisas importantes que são tratadas como insignificantes e coisas desimportantes que se tornam relevantes. Uma dessas acontece neste momento e diz respeito a uma simples campanha publicitária.

Simples? Será mesmo que os comerciais sobre roupa íntima feminina estrelados por Gisele Bündchen, atualmente no ar, nada são além do que é normal na propaganda, uma empresa tentando vender seu produto?

São, certamente, mais que isso, a medir pela polêmica que provocaram. Nem bem começou a veiculação, a Secretaria de Políticas para a Mulher (SPM) do governo federal oficiou ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) solicitando sua suspensão. O argumento era de que a campanha é sexista e contribui para manter estereótipos negativos sobre as mulheres.

Mas a relevância maior do assunto está em que ele enseja uma discussão mais ampla, sobre o papel do estado na sociedade, tanto em geral, quanto no Brasil de hoje. É por isso que continua em pauta, objeto de comentários, notas, charges e editoriais de nossos principais jornais.

Na mídia brasileira, dominada por veículos assumidamente “liberais”, a reação à iniciativa da SPM foi de completo repúdio. Em coro, aproveitaram a oportunidade para atacar seu inimigo preferencial, o “lulopetismo”.

(O que será que querem dizer quando usam essa palavra, que eles mesmos inventaram e que nunca fez parte do vocabulário da política brasileira? O tal “lulopetismo” seria uma realidade nova? Consistiria em quê? Usando-a, acham que ridicularizam Lula e o PT?)

A acusação foi de “interferência estatal”. Segundo esses veículos, a SPM estaria procurando exercer o papel de “tutora”, através de um gesto que deixaria clara a ânsia controladora do “lulopetismo”. Nas palavras do editorial de um jornal carioca, a posição de quem defende “um estado forte, a pairar sobre uma sociedade incapaz de decidir o que é bom para ela”.

É a mesma “interferência” que haveria no comportamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quando tenta impedir a propaganda de produtos nocivos à saúde — devem sentir saudade do homem de Marlboro.

A mesma que faria parte do “coquetel ideológico” do “lulopetismo”, misturada com a utilização, na linguagem do governo, de expressões como “afrobrasileiro” e outras parecidas, típicas do que chamam, pejorativamente, “politicamente correto”.

Esse tipo de “liberalismo”, característico de alguns segmentos da direita brasileira e comum nessas redações, não existe mais no mundo moderno — salvo, talvez, entre os conservadores radicais americanos do Tea Party. Ele não admite o que foi feito, nas últimas décadas, para civilizar a economia de mercado e a sociedade capitalista, freando suas tendências mais negativas (prejudiciais, em última instancia, à sua própria sobrevivência).

São contra políticas que quase ninguém questiona nos países avançados, de discriminação positiva e ação afirmativa. Negam a validade de instrumentos como a fixação de cotas para corrigir desigualdades de acesso a políticas públicas fundamentais. Consideram risível que o estado reconheça o direito que as pessoas têm de serem chamadas de forma respeitosa. Condenam que agências, como a SPM e a Anvisa, questionem a liberdade de um anunciante dizer o que quiser para aumentar as vendas.

Ao solicitar ao Conar que suspenda os comerciais com a modelo, a SPM não conserta todo o sexismo que existe na propaganda brasileira. A questão é que esses vão além do “normal”: assumem um tom pedagógico e apontam o “certo” e o “errado”, mas deseducam.

Quem, de maneira provinciana, chama isso de “lulopetismo” deveria olhar para o resto do mundo. Ver, por exemplo, o Parlamento Europeu, onde se discute uma política de “tolerância zero” para com o uso de “insultos sexistas e imagens degradantes” na propaganda. Por iniciativa de deputadas da Suécia (onde, tanto quanto se saiba, o “lulopetismo” não chegou), pretende-se, assim, evitar a cristalização de estereótipos de gênero, que impedem uma sociedade mais igualitária.

O tom patético nas críticas à iniciativa da SPM foi dado pela ideia de que ela negaria a “leveza de espírito e o bom humor” da “alma brasileira”. Como se houvesse apenas uma, monolítica e imutável, incapaz de aprender com seus erros, de evoluir e de amadurecer.

Só se for para quem acha graça nas velhas piadas que ridicularizam mulheres, negros, indígenas, portugueses, nordestinos, homossexuais, loucos e deficientes.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entre em contato com a criança que existe em você!


Entre em contato com a criança que existe em você!
"A imagem da criança representa a mais poderosa e inelutável ânsia em cada ser humano, ou seja, a ânsia de realizar a si próprio".
Jung
Geralmente, lembramos de todas as crianças que estão à nossa volta: filhos, primos, netos, sobrinhos, vizinhos, filhos de amigos, mas, provavelmente nos esquecemos da principal: nossa criança interior. É isso mesmo, existe dentro de cada um de nós uma criança de 3, 4 ou 7 anos precisando muito de nós. Embora isso possa parecer estranho, é muito importante esse reencontro para nosso crescimento emocional, pois através do contato com nossa criança podemos curar muitas de nossas feridas e compreender muitos de nossos conflitos.
A criança interior representa a nossa totalidade psíquica, a parte genuína que vamos perdendo quando adultos. Ela está presente em nossos sonhos, fantasias, desejos, imaginações, intuições, em nossa capacidade de brincar, imaginar, criar e principalmente, na sensibilidade. Para cuidarmos dela é preciso reconhecer sua presença e perceber suas necessidades.

Ao estabelecer contato com sua criança interior, sem dúvida irá conseguir libertar muitas emoções que estão presas em você desde a infância. Em alguns momentos, esse encontro pode ser muito doloroso, pois não é fácil recordar o que nos fez sofrer, mas ao mesmo tempo é libertador lamentar com ela suas dores reprimidas, deixá-la chorar livremente e principalmente descobrir que não é verdade o que nos fizeram acreditar sobre quem somos. Mas é possível transformar toda a dor ao reencontrar com essa criança que está dentro de você e que apenas espera por seu amor.

Em nossa criança interior, tanto os momentos bons como ruins estão gravados. O objetivo de reencontrar essa criança é resgatar o que houve de bom e elaborar o que houve de ruim. Quando perdemos a conexão com nossa criança, nos sentimos abandonados, sozinhos, mesmo quando acompanhados, ou ainda, nos tornamos duros, inflexíveis, frios, agressivos. A criança interior abandonada nos torna adultos com medo de errar, sempre buscando aprovação, reconhecimento, enfim, sempre buscando amor. Quando choramos, é nossa criança abandonada chorando.
O modo como fomos tratados quando crianças é o modo como nos trataremos pelo resto da vida e o modo como muitos ainda tratam seus filhos. Inconscientemente, transformamos nossa vida numa eterna corrida, buscando desesperadamente encontrar o que julgamos não termos recebidos, e tentando resgatar depois de adultos, ainda que muitas vezes de forma destrutiva, aquilo que acreditamos não ter tido quando crianças. Mas isso pode mudar ao reencontrar sua criança interior abandonada e perdida.

Todos aqueles que têm uma relação negativa com a figura de pai e/ou mãe podem ter essa origem na infância, quando registraram que não receberam atenção e afeto suficiente quando crianças. Quando adultos, continuam sentindo-se indignos de amor, e por isso, punem-se, mantendo relações destrutivas ou ainda, repetindo os padrões que ficaram registrados. Outras pessoas deixam-se influenciar por toda a vida por frases como "criança não dá palpite" ou "criança não sabe o que diz"; e mesmo depois de adultas, omitem suas opiniões e continuam a achar que suas idéias não têm qualquer valor. Outras ainda passam o tempo inteiro pedindo desculpas por existirem, como se fossem incapazes de parar de ouvir aquela frase ouvida na infância: "É tudo culpa sua".
Em geral, levamos dentro de nós uma imagem da infância ideal, aquela em que o acolhimento e demonstrações de amor foram perfeitos. Essa imagem muitas vezes poderá ser projetada nos outros e lamentando por um ideal, idealizamos relacionamentos e aumentamos nossa solidão e dor.
A criança só pode expressar seus sentimentos quando existe alguém que os possa aceitar completamente, sem críticas, julgamentos, comparações, entendendo-a e dando-lhe apoio. O que raramente tivemos. Quando a criança não sente permissão para expressar sentimentos, sejam estes quais forem, ela aprende que seus sentimentos não importam, não se sentindo valorizada, amparada, amada. A criança pensa que para satisfazer suas necessidades não deve demonstrar que tem necessidades, reprimindo assim seus sentimentos mais puros e com isso uma parte de seu verdadeiro eu.
Para curar nossas emoções reprimidas, temos de sair do esconderijo, enfrentar as defesas, as máscaras e confiar em alguém. Sua criança ferida precisa também de um aliado que não a envergonhe e que apóie para testemunhar o abandono, a negligência, o abuso e a confusão. Para curar suas feridas é necessário que reconheça sua dor. Você não pode curar o que não pode sentir!

Quando você experimenta o antigo sentimento e fica ao lado da sua criança interior, o trabalho de cura ocorre naturalmente. Se quiser, poderá escrever. Escreva como se fosse essa criança. O que ela pediria? O que diria? Escreva tudo que vier em sua mente, sem julgamentos. Depois leia o que ela pede e procure atendê-la. Lembre-se que as carências que sente hoje podem ser resultado da falta de amor e compreensão que não recebeu quando era criança. Cabe a você dar isso a ela hoje, dando-lhe muito carinho e compreensão que necessita, em lugar de esperar que os outros façam isso por você.

Quando criança, talvez não pudéssemos modificar ou entender a realidade, mas agora, adultos, podemos e devemos nos tornar responsáveis por essa criança, como se fôssemos nosso próprio pai e mãe.
Como tem se tratado? Com compreensão, amor? Quando vai ouvir a você mesmo? Espero que você tenha autoconfiança suficiente para ser o aliado da sua criança interior no trabalho com a dor. Você pode não confiar absolutamente em ninguém, mas você pode confiar em si mesmo. De todas as pessoas que você conhece na vida, você é a única a quem nunca vai abandonar e a única que nunca vai perder.
Entre em contato com sua criança. Converse sempre com sua criança e procure agradá-la. Lembre-se do que gostava de comer na infância ou o que gostaria de comer hoje caso fosse criança. Vá comprar e delicie-se. Do que você gostava de brincar? Lembre-se de algumas brincadeiras e não se acanhe, vá brincar! Que tal se deixar rolar na grama? Melhor ainda se for junto com aquela pessoa especial que você ama. Ou ainda, fazer aquela pipa e sair para empinar. Relembre, invente!
O importante é você se permitir ficar mais relaxado e muito mais alegre. Você logo irá perceber a diferença dentro de você. O reencontro com a criança interior cura muitas doenças, feridas emocionais, diminui o estresse, pois te permite brincar, relaxar, enfim, te traz de volta à vida!
É importante lembrar que a necessidade desse encontro com a criança interior faz parte da jornada de todo ser humano que está em busca de crescimento. Na realidade, o processo desse reencontro é a busca de si mesmo, de seu self, de seu verdadeiro "eu".
Para encontrar essa criança abandonada o mais indicado é através do processo analítico, ou seja, da psicoterapia com base no inconsciente, amparando essa criança e compreendendo seus sentimentos, pois a cura só acontece quando lamentamos nossos sentimentos mais íntimos. Caso tenha dificuldade em fazer esse processo sozinho, busque a indicação de um profissional que trabalhe com essa abordagem.

Dia 12 é dia das crianças e o que você vai fazer nesse dia tão especial? Pense nas maneiras que poderá usar para entrar em contato com sua criança interior. Faça uma lista com 10 maneiras de se divertir. Que tal algumas atividades bem "infantis"? Você pode ir a um parque de diversões, no circo, desenhar com lápis de cor, enfim, escolha suas próprias brincadeiras. Feita a lista, procure se envolver em pelo menos algumas atividades toda semana. Espero que você descubra muitas maneiras de se divertir! Sua criança agradece! E lembre-se do escreveu Jean Paul Sartre:
Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim.
:: Rosemeire Zago ::

Indicação bibliográfica para quem deseja se aprofundar no assunto sobre criança interior:
- Jeremiah Abrams (org.). O Reencontro da Criança Interior, Ed. Cultrix.
- John Brasdshaw. Volta ao Lar, Ed.Rocco.
- John Brasdshaw. Curando a Vergonha Que Impede de Viver. Ed. Rosa dos Tempos.
- Alice Miller. O Drama da Criança bem Dotada. Summus Editorial.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O PONTO NEGRO

O PONTO NEGRO

Certo dia, um professor chegou à sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova - relâmpago. Todos acertaram suas filas, aguardando, assustados, o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha. Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo. Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que recebemos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.
Aproveite cada bênção, cada momento que a natureza lhe dá.
Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer.
Tenha essa certeza, tranqüilize-se e seja... FELIZ
”SÓ EXISTEM DOIS DIAS NO ANO EM QUE NADA PODE SER FEITO: UM SE CHAMA “ONTEM” E O OUTRO SE CHAMA “AMANHÔ. PORTANTO “HOJE” É O DIA CERTO PARA AMAR, PERDOAR, ACREDITAR, SORRIR, FAZER O QUE TEM QUE SER FEITO... HOJE É O DIA DE VIVER.
DALAI LAMA

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Deus das pequenas coisas [Martha Medeiros]



O Deus das pequenas coisas [Martha Medeiros]

“Me sinto uma fracassada.”

Não é uma frase fácil de se ouvir de alguém. Soa até mesmo incompreensível quando se trata de uma mulher linda, rica, que mora num sobrado deslumbrante, passa uma parte do ano no Brasil e a outra em Nova York, é casada com um homem igualmente lindo e apaixonado por ela, tem dois filhos que são uns doces, é uma profissional b...em-sucedida e já deu a volta ao mundo uma meia dúzia de vezes. O que é que falta? “Um projeto de vida”, responde ela.

Existe uma insaciedade preocupante nesta mulher e em diversas outras mulheres e homens que conquistaram o que tanto se deseja, e que ainda assim não conseguem preencher o seu vazio. Um projeto de vida, o que vem a ser? No caso de quem tem tudo, pode ser escrever um livro, adotar uma criança, engajar-se numa causa social, abrir um negócio próprio, enfim, algo grandioso quando já se tem tudo de grande: amor, saúde, dinheiro e realização profissional. Mas creio que esse projeto de vida que falta a tantas pessoas consiste justamente no que é considerado pequeno e, por ser pequeno, novo para quem não está acostumado a se deslumbrar com o que se convencionou chamar de “menor”.

Onde é que se encontra o sublime? Perto. Ao regar as plantas do jardim. Ao escolher os objetos da casa conforme a lembrança de um momento especial que cada um deles traz consigo. Lendo um livro. Dando uma caminhada junto ao mar, numa praça, num campo aberto, onde houver natureza. Selecionando uma foto para colocar no porta-retrato. Escolhendo um vestido para sair e almoçar com uma amiga. Acendendo uma vela ou um incenso. Saboreando um beijo. Encantando-se com o que é belo. Reverenciando o sol da manhã depois de uma noite de chuva. Aceitando que a valorização do banal é a única atitude que nos salva da frustração. Quando já não sentimos prazer com certas trivialidades, quando passamos a ter gente demais fazendo as tarefas cotidianas por nós, quando trocamos o “ser feliz” pelo “parecer feliz”, nossas necessidades tornam-se absurdas e nada que viermos a conquistar vai ser suficiente, pois teremos perdido a noção do que a palavra suficiente significa.

Sei que tudo isso parece fácil e que não é. Algumas pessoas não conseguem desenvolver essa satisfação interna que faz com que nos sintamos vitoriosos simplesmente por estarmos em paz com a vida, mesmo com problemas, mesmo tendo questões sérias a resolver no dia a dia. É inevitável que se pense que a saída está na religião, mas dedicar-se a uma doutrina, seja qual for, pode ser apenas fuga e desenvolver a alienação.

Mais do que rezar para um Deus profético e soberano, acredito que o que nos sustenta passa, sim, por uma espiritualidade, porém menos dogmática. É o cultivo de um espírito de gratidão, sem penitências, culpas e outras tranqueiras. Gratidão por estarmos aqui e por termos uma alma capaz de detectar o sublime no essencial, fazendo com que todo supérfluo, que não é errado desejar e obter, torne-se apenas uma consequência agradável desse nosso olhar íntimo e amoroso a tudo o que nos cerca

domingo, 2 de outubro de 2011

Desabafo de um Ateu!

Desabafo de um Ateu!

Vi recentemente em algum lugar, pessoas dizendo que pessoas que não crê na existência de um Deus não amam e não merecem ser amadas, pois bem...

Acho que nunca houve tanto espaço como hoje para os Ateus desmentirem isso, isso é uma calunia, difamação, uma inverdade absoluta.

Vamos aos fatos então...

Boa parte das guerras que ocorreram no mundo até hoje foram motivadas por religião.

Foram os ateus que mataram por Deus? Quem assassina alguém pode saber o que é amor?

Os teístas nos questionam sobre nossa existência e de onde vem nossa moral...

Nos ateus não cremos de forma nenhuma na bíblia (logicamente), eu nem preciso dizer as contradições da mesma, só não vê quem é cego. Logicamente não temos resposta pra tudo. Mas a ciência sempre evolui e estuda mais e mais, enquanto a religião está estagnada, sempre com os mesmos dogmas e tentando sempre controlar as pessoas e o governo e tentam impedir o avanço da ciência e sabe qual o motivo? Pelo simples fato de que quando a ciência evolui ela descobre maneiras de melhorar a vida das pessoas, logo isso motivaria muitos cristãos a questionar sobre suas religiões e perderiam fiéis, e isso traria pra eles um prejuízo enorme. Tanto na parte da fé (controle, quanto no bolso).

A ciência não quer converter ninguém, eles querem buscar a verdade com evidências e estudos realmente importantes. A ciência não pede seu dinheiro com a desculpa que um Deus pode te punir por você não doar, por você não acreditar.

Todos os argumentos criacionistas caem por terra, (mais uma vez não preciso citá-los).

Pessoas me indagam perguntando sobre minha origem e dizem que Deus fez o universo. Bem, ok..,Logo para eles tudo existe uma causa, se existe uma causa, então quem fez Deus? Só existe causa para as coincidências? Para a origem de Deus não? Me parece hipócrita isso. Eu não sei de onde vem o começo de tudo, mas não preciso colocar um ser mágico.

Outro ponto importante que vale ressaltar...Ateus são mais tolerantes com pessoas homossexuais, com pessoas de outra cor, enfim, qualquer outra diferença.

Se você entrar numa cadeia verá que existem muito mais assassinos e afins que são cristãos do que ateus, e nós que somos errados, e nós que não amamos?

Não estou dizendo que nós Ateus somos bonzinhos, não é isso, estou apenas colocando os fatos e isso é pura pesquisa e fato, mais uma vez só não vê quem é cego.

A fé cega, a ciência abre os olhos.

Quando você reza, e pede algo para um suposto Deus, o que é isso? Você num acha que se Deus existisse ele se preocuparia com questões mais importantes, do que um pedido seu?

Eu nunca vejo nenhum cristão rezar para que a violências diminuem, para que as guerras acabem, deve existir sim, mas em pouca escala. O que vejo é um tipo Malafaia dizendo que gays não podem casar, que não podemos fazer sexo antes do casamento e que devemos doar para que a igreja sobreviva, com o perdão da palavra, vão a merda.!

Sobre moral que eu esqueci de citar...

Eu tiro minha moral da minha própria consciência, eu não preciso de um Deus para me mostrar isso, eu sei que roubar, matar, estuprar, mentir e etc são crimes, todo mundo sabe disso...

Eu como Ateu exijo um estado laico, pois não é isso que vejo, no meu próprio trabalho existe uma cruz pendurada em um parede logo em cima das catracas, e quem não crê em jesus? isso é desrespeito a outras religiões, aos agnósticos e ateus.

Não sou contra quem crê em alguma divindade, mas pra mim soa mais interessante as divindades gregas e egípcias. Se existem um deus, existem vários outros, se vários outros é mitologia, nosso Deus “barbudo” também pode ser...

A diferença é que o cristianismo foi bem difundido, fazendo assim sua maioria, mas uns acreditam em Jeová, uns em Jesus, outros em Hades, outros em Anúbis, outros mais em Alá e por ai vai...e cada um tem o seu “livro sagrado”. Eu posso acreditar no bule voador por exemplo, e crer que histórias em quadrinhos sejam verdade.

Cada um pode fazer o que quiser com sua “verdade”, mas não venham impor que sua verdade (seus Deus) é mais importante e forte que os outros...

Eu vou continuar procurando minha verdade, questionando os dogmas impostos, (coisas de séculos atrás que até hoje reina no mundo...)

Se por centímetros eu não fui atropelado e quase morto não foi Deus quem me desviou, foi a pura física, seria muita arrogância acreditar que Deus olharia pra mim enquanto esqueceria de pessoas que precisam de mais ajuda do que eu...

Longe de se desfazer de minha vida, mas olha o tanto de pessoas estupradas, violentadas, passando fome e onde está deus, colocando o dedo na sua vida boa?

Eu posso amar, fazer o bem ao próximo mesmo sem crer em deus, eu conheço Ateus que fazem bem ao mundo mesmo sem crer em nada de divindade e espiritualidade, enfim...Assi como existem cristãos também...

Por favor igreja não me venha dizer o que posso ou não fazer, seus próprios argumentos demonstram que Deus é impiedoso, cruel, injusto, tirano, como dizem: “Tem a mão pesada”, pois eu prefiro a liberdade uma “mão leve” e justa...

Eu não posso provar que Deus não existe, mas posso provar que seus argumentos só fazem mal para a sociedade e mostra que Deus é um ser cego e malvado.

Prefiro um amor de mãe, de irmãos de amigos, de tudo que é real.

É feliz aquele que crê no real...

Eu não sou pior, ou melhor, por não crer em um ser da ficção humana, mas posso dizer que me sinto leve por não crer...

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